terça-feira, abril 12, 2022

ECOmenismo - 15 anos depois

Em abril de 2007 nascia através do neologismo a palavra ECOmenismo (click aqui) para se referir ao movimento mundial com roupagem ambiental que então ganhava as redações dos grandes veículos de comunicação e começava a influenciar a opinião pública. Quinze anos depois, impulsionado por muita propaganda favorável, e por outro lado pela censura e cancelamento das vozes discordantes, esse movimento sociopolítico mostra a sua verdadeira face: um "culto revolucionário" que pretende mudar a própria ordem social vigente, abrindo as portas para um governo mundial autocrático e uma nova religião universal.

Antes de prosseguirmos, é necessário separar alhos de bugalhos: cuidar do meio ambiente como mordomos responsáveis é uma coisa. Usar o tema como ferramenta de engenharia social para se obter o controle da sociedade é outra coisa completamente diferente. ECOmenismo tem tudo a ver com isso mas não muito com aquilo. Nem tudo é o que parece ser. Há muitas ações legítimas e louváveis sobre o cuidado do meio ambiente que continuamos a apoiar: separação lixo reciclável, diminuição de lixo produzido pelo mero consumismo, despoluição das águas, do ar, reflorestamento e preservação equilibrada das florestas, para mencionar algumas apenas. Mas nada que leve aos extremos: deificação da natureza ou exploração irresponsável da natureza.

Diversos pesquisadores científicos que divergiram da principal tese ECOmênica (CO2 antropogênico) foram perseguidos e cancelados. Como chegamos a esse ponto? Precisamos voltar 200 anos na história para achar a raiz de movimentos como esse que têm surgido com o pretenso propósito de restaurar a sociedade.

Em 1789, fruto de uma convulsão social, eclodiu na França a Revolução. Impulsionado por ideias iluministas seu principal propósito era regenerar a sociedade, alterando as leis e mesmo a ordem social. Qualquer um que não apoiasse a Revolução era considerado um inimigo da pátria e da sociedade. Algumas características da Revolução Francesa foram copiadas e adaptadas por novos movimentos revolucionários surgidos desde então, como o marxismo, o progressismo identitário (gênero, raça, identidade) e o ECOmenismo:

1) Morte ao teísmo bíblico - A Revolução Francesa matou a Bíblia, tanto a visão de mundo bíblica como o próprio texto escrito (queimado em praça pública). Assim também, os demais movimentos revolucionários têm adotado o mesmo procedimento de matar (desconstruir, rejeitar) a Bíblia (visão de mundo teísta). Temas como: Deus, a Criação, a Queda, a Salvação, a heterossexualidade - são constantemente rejeitados ou desconstruídos para se acomodar a visão de mundo "revolucionária".

2) Nova razão para a Queda - todos os movimentos (cultos) revolucionários desde a Revolução Francesa até o atual ECOmenismo têm como característica comum: elevar um problema social ao status de razão maior da Queda. Ou seja, no teísmo bíblico o maior problema da humanidade é o pecado que reside na própria natureza humana. Já nos "cultos" revolucionários se elege um problema social ou uma condição social favorita como raiz de todos os males do mundo, seja a desigualdade social, o racismo, a propriedade privada, o matrimônio heterossexual, o machismo, e agora também o ecocídio (destruição do planeta). E, em nome de restaurar novamente o paraíso na Terra buscam solucionar tal problema ou condição social passando por cima de tudo e de todos.

3) Novo tipo de salvação - uma das principais palavras encontradas nos documentos da Revolução Francesa é "regeneração". Os revolucionários de então buscavam a todo custo regenerar a sociedade. Algo em comum também com os revolucionários modernos: restaurar o coletivo ao invés de restaurar o indivíduo. E isso através da mudança de leis e até da mudança da própria ordem social. Como consequência, o bem comum sempre é colocado à frente do bem individual. Nesse contexto, é comum em nome de uma suposta "tolerância" se perseguir os discordantes.

Os "cultos revolucionários" têm se infiltrado dentro do próprio meio cristão alterando a própria essência do teísmo bíblico. A Teologia da Libertação, o Evangelho Social, as Teologias Identitárias, e agora a Ecoteologia são exemplos de "cultos revolucionários" se infiltrando nas igrejas cristãs, fazendo surgir desse sincretismo um "outro evangelho".

Abaixo você vai encontrar uma sugestão bibliográfica de autores que dão suporte ao pensamento desenvolvido nesse texto.







domingo, março 14, 2021

Celebração da mudança do sábado para o domingo

1.700 atrás, os domingos começaram a ser o que são hoje na maioria dos países do mundo: um dia de descanso. Esse é um daqueles dados que, se te deixares levar pela curiosidade, te leva a descobrir muitas outras questões interessantes. Vamos começar sendo exatos: tudo começou em 7 de março de 321, ou seja, um milênio, sete séculos e uma semana atrás. Uma semana que já consistia em sete dias. Por que exatamente sete, não seis, oito ou mesmo dez, como os dos antigos egípcios ou os do calendário republicano francês que foi usado entre 1792 e 1806?

Bem, embora seja uma constante em quase todas as culturas, não há nenhuma boa razão que o justifique; na verdade, vários pensadores ao longo da história desafiaram essa convenção com argumentos filosóficos, matemáticos e políticos, mas a semana de sete dias persiste. Pensa-se que foi concebido há 4.000 anos, quando os mesopotâmicos resolveram o problema de dividir o mês em períodos mais curtos. Sua duração estava ligada à rotação da Lua ao redor da Terra, 29,5 dias, então eles simplesmente arredondaram esse número para 28 e o dividiram em quatro períodos de sete dias. Com isso, estabeleceram um ritmo matemático artificial que tornava a organização do dia a dia mais gerenciável: se você precisava, por exemplo, que vendedores viessem ao mercado oito vezes por mês, podia definir dias precisos que se repetiam independentemente das imprecisões da natureza. A ideia tornou-se particularmente difundida depois que a cultura babilônica se tornou dominante por volta do século 6 aC.

Por que Martes depois de Lunes? Séculos depois, os romanos batizavam os dias com os nomes de seus deuses e os organizavam de acordo com um elaborado sistema de horas planetárias, segundo o qual cada hora do dia era governada por uma divindade. Aquele que governou a primeira hora do dia deu-lhe o nome dela. Parece complicado, mas o resultado será extremamente familiar:

Dies Solaris / dia do Sol

Dies Lunae / dia da Lua

Dies Martis / dia de Marte 

Dies Mercurii / dia de Mercúrio

Dies Jovis / dia de Júpiter

Dies Veneris / dia de Vênus

Dies Saturn / dia de Saturno

Na maioria das línguas baseadas no latim, os nomes dos dias da semana ainda revelam essa conexão com os planetas clássicos: lunes, martes, miércoles, jueves, viernes... sábado e domingo? Não. Embora "sábado" comece como Saturno, vem da palavra hebraica shabbat ou descanso. "Domingo" também tem raízes religiosas, só que com um culto relativamente mais recente.

Além da semana com todos os seus dias nomeados e organizados, o brilhante conceito de "dia de descanso" também existia há milênios, e os primeiros a adotar a estrutura da semana de sete dias com uma de descanso foram provavelmente os judeus . Só que esse dia era sábado. Mas naquele 7 de março de 321, o imperador romano Constantino, o Grande, emitiu um Édito declarando que o domingo deveria ser o dia de descanso:

No venerável dia do Sol, os magistrados e as pessoas que residem nas cidades possam descansar, e que todas as oficinas sejam encerradas. No campo, porém, as pessoas que se dedicam à agricultura podem continuar livre e legalmente com suas tarefas, porque muitas vezes acontece que outro dia não é adequado para semear grãos ou plantar vinhas; para que, por negligenciar o momento apropriado para tais operações, a generosidade do céu não seja perdida. 

Como todos os políticos de sucesso, Constantino era um mestre da ambiguidade e seu Édito atingiu um equilíbrio delicado entre os princípios religiosos e o pragmatismo econômico. Embora hoje seja lembrado como o primeiro imperador cristão, ele também foi associado ao culto do Sol Invicto, que aparecia até em suas moedas. Escolher o domingo como dia de descanso fazia muito sentido politicamente. Embora fosse nominalmente um dia de trabalho, já havia cristãos em todo o império que dedicavam o domingo ao culto religioso, embora aqueles que viviam em Roma ou Alexandria tendessem a preferir o sábado, o sábado judaico. Mais importante, a maioria dos não cristãos considerava o domingo um dia especial, pois geralmente era o dia de pagamento. E talvez também crucialmente, era o dia especial do Sol Invicto, um culto oficial no Império desde 274 que era particularmente atraente para as classes senatoriais superiores. 

Na verdade, o próprio Constantino, embora promovendo ativamente a Igreja Cristã, ao longo de sua vida reconheceu Sol Invictus como um deus. Ele só foi batizado na fé cristã em seu leito de morte e até hoje o debate continua se ele foi um verdadeiro convertido ou se aproveitou da Igreja como uma força unificadora. 

Nem todos os cristãos acolheram bem o edito de Constantino e, séculos depois, ainda havia grupos que preferiam o sábado. Tanto é assim que no Sínodo de Laodiceia, que ocorreu por volta de 363-364 DC, foi incluído um cânon - o 29º - que afirma que "os cristãos não deviam judaizar descansando no sábado, mas sim trabalhar naquele dia em vez de honrá-lo como o dia do Senhor; e, se puderem, descansem como cristãos". Aqueles que afirmavam seguir a Cristo e não obedeciam seriam considerados "anátemas", ou seja, seriam amaldiçoados, excluídos e rejeitados como membros da comunidade. Com a mudança da celebração do sábado para o domingo, foi adotado um novo termo, "Dia do Senhor" ou Dies Dominicus, daí a palavra "Domingo".  

Fonte: BBC 

NOTA: A matéria reconhece que o sábado do sétimo dia era o dia de guarda oficial dos cristãos, e que Constantino, por razões políticas e religiosas (Sol Invictus) decretou o domingo como dia obrigatório de descanso. Também admite que vários cristãos não reconheceram essa mudança e continuaram a guardar o sábado do sétimo dia...

Que a mudança do sétimo dia para o domingo não tem base bíblica e ocorreu somente por autorização humana a própria igreja romana reconhece publicamente (veja aqui)...

sábado, novembro 21, 2015

Começou a 3ª Guerra Mundial?

Uma falsa informação de que a ONU teria admitido que os bombardeamentos contra o Estado Islâmico eram o início da 3ª Guerra Mundial causou o pânico, esta manhã [20], nas redes sociais.

Na origem desta informação terá estado, inicialmente, uma interpretação abusiva das palavras do rei Abdullah da Jordânia, que teria chamado a Comunidade Internacional para enfrentarem juntos os terroristas que estão a desencadear uma “3ª Guerra Mundial contra a humanidade”.

Foi ainda divulgada uma falsa declaração sobre o tema do Papa Francisco.

Depois disso foram divulgadas supostas declarações da presidente do Conselho de Segurança da ONU, Raimonda Murmokaité, no sentido de que a 3ª Guerra Mundial havia sido declarada oficialmente pelo organismo internacional.

Ao que parece, não houve nenhuma declaração da dirigente da ONU, o que se passou foi que alguns meios divulgaram a informação dos estatutos do Conselho das Nações Unidas segundo os quais são precisos países de cinco continentes para ser considerada uma guerra mundial. O que acontece é que o Estado Islâmico não é um país.

A informação causou o pânico nas redes sociais, mas algumas horas depois foi retirada da maioria dos sites onde tinha sido colocada.

A revista Time também já anunciou que o título da sua próxima capa será: "World War ISIS", causando muita contestação nas redes sociais. Muitas pessoas criticam a excessiva importância que está a ser dada aos terroristas.

Fonte: Economico 


NOTA: Perguntas como "qual a base bíblica para a 3ª guerra mundial?" e "é possível acontecer uma 3ª guerra mundial?" têm chegado até nós. É bom lembrar que não há na Bíblia nenhuma profecia específica sobre a 1ª ou 2ª Guerras Mundiais. Existe apenas a profecia de Mateus 24 sobre o aumento de "guerras e rumores de guerras" como um dos sinais para a Volta de Cristo. 

Por outro lado, acredito que a profecia de Daniel 11:40-45 esteja prevendo uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e norte da África (para saber os detalhes leia o capítulo sobre o rei do norte no e-book "O Desafio Final"). Agora, quando estourar essa guerra pode acontecer uma das seguintes possibilidades:

(1)- Essa guerra de grande envergadura ser chamada de 3ª guerra mundial.
(2)- Essa guerra de grande envergadura NÃO ser chamada de 3ª guerra mundial, pelo menos à princípio.

Caso a opção nº 1 aconteça, acredito que Deus NÃO permitirá que sejam usadas armas com potencial tão destruidor ANTES do fechamento da porta da graça a ponto de destruir o mundo, mas somente DEPOIS que a porta da graça se fechar. Nesse caso teríamos uma 3ª guerra mundial em duas fases: uma fase menos letal ANTES do fechamento da porta da graça seguida de uma segunda fase devastadora DEPOIS do fechamento da porta da graça.

Caso a opção nº 2 aconteça, DEPOIS do fechamento da porta da graça o conflito no Oriente Médio e no norte da África poderá dar lugar a um conflito generalizado envolvendo outros países a tal ponto que seja considerado a partir daí a 3ª guerra mundial.

Qual das duas opções acontecerá?

Só o tempo dirá...

O mais importante nesse contexto não é se haverá ou não 3ª guerra mundial, mas sim o preparo espiritual necessário para recebermos o Salvador.


Podemos ter, então, algumas certezas:

* A profecia de Daniel 11:40-45 revela uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e no norte da África.
* Quando se cumprir Dn 11:40-45 Jesus terminará Seu ministério intercessor no céu, e "haverá um tempo de angústia qual nunca houve". (Dn 12:1).

* Jesus voltará em seguida para buscar aqueles que não adorarem a besta, "todo aquele cujo nome está escrito no livro da vida". (Dn 12:1; Ap 13:8).

Quem viver verá...

quinta-feira, novembro 19, 2015

Risco de atentado no Vaticano

A Itália aumentou o nível de alerta em seus principais monumentos no Vaticano, em Roma e em Milão, após advertências por parte do FBI, a Polícia Federal americana, sobre possíveis atentados - informou a imprensa local nesta quarta-feira.

A praça São Pedro, a Catedral de Milão e sua famosa Scala são alguns dos possíveis alvos, teria dito o FBI, que também forneceu informações sobre cinco indivíduos potencialmente perigosos.

O governo italiano já havia elevado seu nível de alerta após os ataques de sexta-feira passada em Paris.

Em diferentes ocasiões, a propaganda do Estado Islâmico (EI) apontou a sede da Igreja católica como um alvo. As autoridades italianas disseram que, até agora, não há indícios de um complô específico.


Fonte: Yahoo

NOTA: No momento atual da história humana, um possível atentado no Vaticano ou em algo que o represente significará:
1) Arrastar os EUA e a OTAN - submissos aos interesses de Roma, para uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e no norte da África.
2) A restauração da supremacia mundial da Igreja Romana. Com o atual "prestígio" mundial do papa Francisco, qualquer golpe sofrido, na verdade, o transformará ( e ao Vaticano) em senhor absoluto do mundo - o grande objetivo de Roma.
3) O início do cumprimento profético de Daniel 11:40-45 (para maiores informações veja sobre o rei do norte no ebook "O Desafio Final").

sábado, novembro 14, 2015

Paris atacada: as Cruzadas voltaram

Os primeiros disparos dos terroristas islâmicos mal haviam ocorrido em Paris na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, quando o submundo da internet passou a celebrar esse novo ataque à civilização. "O Ocidente costumava viver tranquilo e incendiar as terras muçulmanas com a guerra, mas depois da emergência do califado o jogo mudou #françaemchamas", dizia uma das mensagens. "Ah, cruzados, estamos chegando com bombas e fuzis. Esperem por nós", dizia outra. 

O ataque logo mostrou suas verdadeiras proporções. Seis locais da capital francesa foram atingidos quase simultaneamente. Dois suicidas detonaram explosivos nos arredores do Stade de France. No cenário da maior carnificina, a casa de espetáculos Bataclan, homens armados atiraram por mais de dez minutos contra o público que assistia a um show de rock, deixando mais de cem mortos. O saldo da noite foi de ao menos 153 vítimas fatais.

Concretizou-se assim um cenário de pesadelo que assombrava especialistas franceses em contraterrorismo. Há meses eles colhiam indícios de que uma ação com essas características estava sendo planejada - possivelmente por jovens nascidos na Europa e convertidos ao jihadismo em viagens à Síria e Iraque. A extensão do terror fez com que o presidente francês, François Hollande, decretasse estado de emergência e anunciasse o primeiro toque de recolher em Paris desde o fim da II Guerra Mundial. Os efeitos desta sexta-feira vão repercutir por muito tempo. Como disse o presidente americano, Barack Obama: "Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos".

Ataques - As autoridades contabilizaram seis ataques em toda a cidade. No ataque que deixou mais vítimas, quatro terroristas invadiram a boate Bataclan durante o show da banda de rock Eagles of Death Metal e mantiveram centenas de reféns por quase duas horas. Os quatro se explodiram quando a polícia invadiu o local. As autoridades confirmaram a morte de mais de uma centena de pessoas. Oficiais disseram que o cenário era de "carnificina". Testemunhas contaram que os terroristas gritavam palavras em árabe - "Allahu Akbar" ('Deus é grande', em português) - enquanto atiravam "em nós como se fôssemos passarinhos".

Três outros bares e restaurates (Le Carillon, Le Petit Cambodge e La Belle Equipe), todos próximos à casa noturna, também foram alvos de ataques por homens armados. Ainda não há confirmação de quantas pessoas morreram em cada ataque. Após as primeiras notícias dos atentados, cerca de 1.500 soldados franceses foram mandados às ruas de Paris.

Stade de France - Os terroristas também detonaram explosivos nos arredores do Stade de France, onde acontecia o amistoso entre França e Alemanha - dois ataques suicidas e uma bomba, segundo a polícia. Uma das explosões foi captada claramente pelos microfones da transmissão. Após o fim da partida, e com as notícias da série de ataques que acontecia na capital francesa, a torcida foi impedida de deixar o local pela polícia e algumas pessoas saíram das arquibancadas e passaram a aguardar no gramado do campo, aterrorizadas.

Hollande, que assistia à partida e foi retirado às pressas do estádio de futebol, declarou estado de emergência no país. "É mais uma provação terrível que mais uma vez nos acomete. Sabemos quem são. Sabemos de onde vêm esses criminosos", afirmou. "Nesses momentos muito difíceis temos de ter compaixão e solidariedade. Mas também unidade e sangue frio. Frente ao terror, a França deve ser grande, ser forte. As autoridades devem ser duras e chamar cada um à sua responsabilidade", prosseguiu.

[...]

Fonte: VEJA

Atacar a França é simbólico. Tão simbólico quanto atacar os Estados Unidos. Mas hoje, atacar os Estados Unidos é quase impossível. Por mais duras que sejam as críticas ao estado de vigilância perene do país - e à invasão de privacidade quase pornográfica de seus cidadãos por serviços de espionagem - é esse sistema amoral que mantém a segurança do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Na Europa, o mesmo acontece com o Reino Unido, um país rico, que gasta bilhões em vigilância e inteligência desde que foi alvo de atentados terroristas, em julho de 2005.

Com a França, a história é outra. Semanas depois do atentado à redação do semanário Charlie Hebdô, que deixou 12 pessoas mortas, a França prometeu investir mais de 750 milhões de euros em Inteligência. Apenas uma parcela disso foi investido de fato. Antes dos atentado, o governo francês investia menos da metade desses recursos em Inteligência. Há menos de dois meses, relatórios da inteligência francesa alertaram o governo com relatos de que o grupo pretendia levar a cabo ataques em países da Europa ocidental – principalmente na França, se utilizando de militantes e simpatizantes do grupo baseados no país. Entre janeiro e abril, as autoridades francesas impediram pelo menos 5 ataques em território nacional. “A ameaça nunca esteve tão alta. Nós nunca enfrentamos esse tipo de terrorismo em nossa história”, disse então o primeiro-ministro francês Manuel Valls. A confirmção da frase de Valls está no terror em Paris no dia 13 de novembro.

Em outubro, em entrevista à revista francesa Paris Match, o juiz Marc Trévidic, um dos principais juristas no combate antiterrorismo no país anunciou: “A ameaça está em um nível máximo, como nunca se viu antes”. De acordo com Trévidic, a nação francesa figurava como o alvo perfeito. “A França é o principal alvo de um exército de terroristas aos meios ilimitados. É claro que são particularmente vulneráveis por causa da nossa posição geográfica, facilidade de entrada em nosso território para todos os jihadistas de origem europeia” afirmou.

À fragilidade de sua segurança alia-se o fato de a França ser a imagem mais bem-acabada do Ocidente que os radicais islâmicos tanto detestam. "A França representa os valores eternos do progresso humano", afirmou o presidente americano Barack Obama em um discurso, logo depois dos ataques. Paris é o berço da civilização ocidental, e lumiar dos princípios republicanos e iluministas.


[...]

Fonte: Época


"Vingar a Síria". Tem sido esta a mensagem nos sites e redes sociais ligadas aos jiadistas do autodenominado Estado Islâmico. Segundo oExpresso apurou através das suas fontes, a organização já reivindicou os ataques desta sexta-feira na capital francesa, que resultaram na morte de pelo menos 150 pessoas.

De acordo com as mesmas fontes, os extremistas islâmicos garantem que os próximos ataques terão como alvo as cidades de Washington, Londres e Roma.

De acordo com o portal “Site”, que monitoriza as atividades dos jihadistas na internet e redes sociais, o Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. A diretora deste portal, Rita Katz, revela que a revista do Daesh, intitulada “Dabiq”, escreveu esta noite frases como: a França “envia os ataques aéreos para a Síria diariamente”, que “matam crianças e idosos”. E ameaça: “Hoje vocês estão a beber do mesmo cálice”.

No Twitter há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” os atentados ataques. “Isto é só o começo … Aguardem até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”. Ou “Recordem, recordem esta data, como os americanos não esquecem o 11 de setembro”.


[...]

Fonte: Expresso

NOTA: Não há nada para se comemorar diante de uma tragédia como essa em que vidas humanas são ceifadas. É lamentável o ponto em que chegamos na história humana. Gostaria de estar equivocado, porém, depois desse evento, minha convicção de que Daniel 11:40-45 está para se cumprir só aumentou... (mais informações no ebook "O Desafio Final").

Quem viver verá...

sexta-feira, outubro 30, 2015

Mídia dos EUA destaca princípios da IASD

Os princípios da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram destaque em uma das principais redes de comunicação do mundo, a norte-americana Cable News Network (CNN). A reportagem foi produzida porque nesta terça-feira, 27, institutos de pesquisa dos Estados Unidos apresentaram dados que mostraram uma virada nas intenções de voto dos norte-americanos às primárias eleitorais republicanas. Antes o cenário vinha sendo dominado pelo candidato Donald Trump. Agora, com quatro pontos percentuais à frente, aparece o médico adventista Ben Carson, com 26% de intenções contra 22% de Donald Trump, segundo colocado.

Com estes resultados, a mídia norte-americana intensificou suas análises sobre a vida do neurocirurgião aposentado Ben Carson, com destaque para suas crenças religiosas. Dentre as inúmeras matérias que estão sendo feitas abordando esta temática, chamou a atenção nesta quarta-feira, 28, o artigo escrito por Daniel Burke, editor de religião da CNN. Em seu texto, intitulado No que os adventistas do sétimo dia como Ben Carson acreditam, o articulista detalhou algumas crenças adventistas, alegando que o próprio rival, Donald Trump, mencionou que não sabe nada sobre a fé vivida por Carson. Burke ainda afirma que muitos americanos também não sabem quase nada sobre a Igreja Adventista, que celebrou, em 2013, 150 anos de existência.

O artigo da CNN menciona que há um milhão de adventistas nos Estados Unidos, cerca de 18 milhões ao redor do mundo e oferece um “breve curso” sobre três crenças fundamentais da Igreja que são compartilhadas por outros protestantes e evangélicos. O texto comenta que (destaque em itálico para trechos traduzidos do original):

1) Os adventistas acreditam na Bíblia como a infalível palavra de Deus. Honram as Escrituras como um recurso inquestionável de sabedoria, inspiração e guia. A Igreja diz que “em Sua Palavra Deus deu ao homem o conhecimento necessário para a salvação”. Um aspecto interessante neste item foi a menção clara de que os adventistas acreditam na literalidade da Bíblia e, portanto, na literalidade de Gênesis 1, que destaca o criacionismo, ou seja, a ideia de que Deus criou o mundo em seis dias.

2) Os adventistas acreditam que Jesus veio para salvar os humanos dos seus pecados. Adventistas, como outros cristãos, também acreditam nos dois outros membros da Trindade: Deus, o Pai, e o Espírito Santo. A salvação vem através do arrependimento dos pecados e da fé em Jesus, mas a graça é finalmente garantida somente por Deus.

3) Os adventistas acreditam nos conselhos bíblicos contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Seguindo para a parte final do artigo, Daniel Burke cita outras quatro doutrinas que são exclusivas dos adventistas do sétimo dia:

1) Os adventistas guardam o sábado, o “sétimo dia”. Os adventistas consideram o sábado santo e guardam esse dia, como Deus fez, no sétimo dia da semana da criação, de acordo com a Bíblia. O autor ainda explica que os adventistas também consideram bons exemplos sobre esse assunto o fato dos judeus terem guardado esse dia no Velho e Novo Testamentos, e Jesus ter seguido este hábito no Novo Testamento.

2) Os adventistas não acreditam no inferno. Diferentemente de outros cristãos, os adventistas não acreditam no inferno como um lugar com lagos de fogo e tormento eterno. Isto porque a Igreja não encontra um local como este literalmente descrito na Bíblia, explica Douglas Morgan, professor de História da Igreja na Universidade Adventista de Washington. … Adventistas também argumentam que um Deus de amor não condenaria Seu povo – mesmo pecadores – a uma punição sem fim. Na visão da Igreja, quando as pessoas morrem, elas ficam como que dormindo no pó da terra até a segunda vinda de Jesus, quando Ele julgará os vivos e os mortos. Os bons irão para o céu e os maus serão aniquilados.

3) Eles acreditam que a segunda vinda de Jesus é iminente.

4) Os adventistas acreditam nas visões e profecias de Ellen White. Douglas Morgan, professor de História da Igreja na Universidade Adventista de Washington, diz que os adventistas acreditam na Bíblia como a autoridade final, e nos escritos de Ellen White como “uma luz menor que aponta para a luz maior” – ou seja, as Escrituras Sagradas.

Repercutindo estes artigos que estão sendo publicados na imprensa norte-americano, jornais brasileiros também estão abordando essa temática, analisando a fé do candidato republicano Ben Carson.

O blogueiro Guga Chacra, do Estadão, por exemplo, redigiu um texto com o título Qual o significado de Ben Carson ser líder nas primárias republicanas? em que destaca que os norte-americanos estão optando por um candidato “super conservador”. Ao analisar o perfil de Carson, Guga enfatizou os seguintes aspectos: ele é radicalmente contra o aborto, os direitos dos homossexuais e questiona a ciência em relação ao aquecimento global ser causado pelo homem e diz acreditar na teoria da criação (Adão e Eva).


Fonte: Agência Sul-Americana de Notícias