domingo, setembro 30, 2007

Igreja Ortodoxa está de volta ao currículo escolar na Rússia

Um dos debates mais polêmicos na sociedade russa vem ocorrendo em escolas públicas como as de Kolomna, cidade a 90 quilômetros de Moscou, onde outro dia a professora Irina Donshina pôs de lado os livros escolares e, dirigindo-se a seus alunos do segundo ano, como se falasse de um púlpito, perguntou:
"Com quem devemos aprender a fazer o bem?"
"Com Deus", responderam os alunos.
"Correto", disse Irina. "Porque ele foi crucificado pelas pessoas que criou. Mas vocês acham que ele as acusa, amaldiçoa ou odeia? Claro que não! Ele continua a amar e ser piedoso com elas, embora pudesse ter eliminado todos nós, e o mundo inteiro, numa fração de segundo".

Quase duas décadas após o colapso da União Soviética e o retorno da religião à vida pública, muitas cidades russas estão decretando que, para terem um ensino adequado nas escolas, as crianças devem familiarizar-se com a Igreja Ortodoxa Russa, incluindo suas tradições, sua liturgia e suas figuras históricas.

As aulas vêm sendo incluídas no currículo por insistência de líderes da Igreja, para quem o ateísmo imposto pelo comunismo deixou os russos distantes de uma fé que, outrora, era parte integrante de sua identidade. O novo currículo escolar reflete a luta do país para definir o que significa ser russo na era pós-comunista e qual o papel que a religião deve desempenhar, depois de ser brutalmente suprimida durante o regime soviético. Mas esse empenho de uma Igreja revitalizada para que seus princípios sejam inseridos no sistema educacional tem provocado uma violenta reação - e não só dos remanescentes do Partido Comunista.

Os oponentes argumentam que os líderes da Igreja Ortodoxa, ao fazer proselitismo nas escolas, estão debilitando a separação entre Igreja e Estado, como determina a Constituição. Como a Rússia é uma nação pluralista e multiétnica, corre-se o risco de atrair a antipatia da grande minoria muçulmana se a Igreja Ortodoxa se tornar a religião estatal.

A Igreja diz que essas alegações são infundadas, sustentando que os cursos são culturais, e não religiosos. Na aula da professora Irina Donshina, pelo menos, as crianças parecem ter seu próprio entendimento de um tema básico do curso. "Devemos amar a Deus", disse Kritina Posobilova. "Devemos acreditar apenas em Deus".

A disputa chegou a um ponto crítico recentemente, quando dez importantes cientistas russos, incluindo dois laureados com o Prêmio Nobel, enviaram uma carta ao presidente Vladimir Putin protestando contra o que chamaram de "crescente predomínio do clero" na sociedade russa. Além de criticar o ensino religioso nas escolas públicas, eles atacaram os esforços da Igreja para conseguir o reconhecimento dos cursos de teologia e a presença de capelães ortodoxos no Exército.

As autoridades locais colocaram em prática a política educacional sob a supervisão de Moscou, mas desfrutaram de uma certa liberdade. Algumas cidades exigem a presenças dos alunos nas aulas de religião cristã ortodoxa, enquanto outras permitem que as crianças não assistam às aulas quando os pais forem contra, embora isso raramente aconteça. Outras regiões não adotaram os cursos.

Putim, embora nunca hesite em anular decisões de autoridades locais, contornou esse assunto. No início de setembro, declarou [leia aqui] preferir que as crianças tivessem um aprendizado de religião em geral, especialmente das quatro religiões com vínculos antigos com a Rússia - a cristã ortodoxa, a islâmica, a judaica e a budista. Mas o presidente, que já foi fotografado usando um crucifixo e às vezes assiste aos ofícios religiosos e outros eventos da Igreja, não disse que as práticas correntes devem ser abolidas.
"Precisamos encontrar uma forma que seja aceitável para toda a sociedade", disse. "Vamos refletir juntos a respeito."

As pesquisas mostram que grande parte dos russos - entre metade e dois terços - se considera cristã ortodoxa, o que significa um forte aumento desde o colapso da União Soviética, em 1991. Membros do clero participam com freqüência de eventos governamentais, mas a Rússia ainda é um país profundamente secular e muitos cidadãos dizem que nunca entraram numa igreja.

Entre 10% e 15% dos russos são muçulmanos e muitos vivem no sul do país, embora Moscou e outras grandes cidades tenham uma grande população islâmica. A população judaica encolheu com a emigração e assimilação, caindo de 140 milhões para algumas centenas de milhares de pessoas. Líderes judeus e muçulmanos no geral foram contrários às aulas de religião cristã ortodoxa. Mas alguns dizem que as escolas podem ser autorizadas a oferecer os cursos, desde que como atividade extracurricular.
"Não queremos que as crianças muçulmanas sejam obrigadas a estudar outras religiões", disse Marat Khazrat Murtazim, reitor da Universidade Islâmica de Moscou. "Os muçulmanos devem estudar sua própria religião".

Durante a Rússia imperial, a Igreja Ortodoxa Russa exerceu uma enorme influência como religião oficial e praticamente todas as crianças freqüentaram um curso de religião cristã ortodoxa, conhecida como Lei de Deus. Um dos cientistas que assinaram a carta a Putim, Zhores I. Alferov, Prêmio Nobel de Física em 2000, disse temer que o país retorne aos velhos tempos. Lembrou que seu próprio pai teve de estudar a Lei de Deus durante o governo do último czar da Rússia, Nicolau II.

O patriarca Alexis II de Moscou, líder da Igreja, afirmou diversas vezes que, para apreciar as artes, a literatura, a herança e a história da Rússia, as crianças precisam conhecer a religião cristã ortodoxa russa. E qualificou a carta dos cientistas a Putim de "eco da propaganda ateísta do passado".

Há cinco anos, Kolomna foi uma das primeiras cidades a adotar o currículo. "O objetivo é garantir que as pessoas, as crianças, conheçam sua história e suas raízes", disse o padre Vladimir Pakhachev, líder da Igreja em Kolomna que ajudou a supervisionar o currículo.

Para Pakhachev, seria absurdo estudar a língua russa sem conhecer São Cirilo e São Methodius, os dois irmãos do século 9º que teriam ajudado a criar o cirílico - o alfabeto russo. "Os irmãos eram monges e figuras religiosas importantes e esse aspecto de suas vidas não pode ser ignorado", assinalou o padre.

Na Escola Pública 3, em Kolomna, os cursos são de comparecimento voluntário, dados uma vez por semana durante o horário escolar e ministrados por professores regulares. Num deles, a professora Irina Donshina recita com os alunos os Dez Mandamentos, apontando depois para uma pequena árvore diante da sala, com ramos, mas sem folhas. "A fé em Deus é tão importante para todo ser humano como é a raiz para uma árvore", diz ela. "Mas a nossa árvore infelizmente morreu, da mesma maneira que uma alma pode morrer sem ter feito o bem. É o que acontece com pessoas que não fazem coisas boas e não seguem as leis de Deus."

A professora termina a aula falando sobre os santos russos. "Eles nos mostraram como devemos viver para ficar próximos de Deus", afirma Irina. Depois disso, ela se despede da classe, oferecendo um pedaço de chocolate a cada criança.

Fonte: O Estado de São Paulo, 30 de setembro de 2007.

NOTA: Acabar com a separação de Igreja e Estado representa um perigo em qualquer lugar deste planeta. O comunismo foi uma desgraça para a história humana porque dizimou milhões de vidas, principalmente de cristãos. No entanto, tal erro não deve ser usado para se justificar o mesmo erro da parte contrária. E quanto à sugestão do presidente russo de aceitar a religião nas escolas públicas somente se for criado um ensino que agrade as quatro grandes religiões da Rússia, tal sugestão também deveria ser descartada, uma vez que não existe apenas quatro religiões na Rússia, mas dezenas de outras religiões minoritárias que poderão ser prejudicadas pelo "consenso" das quatro maiores. Uma vez que o Estado buscar o "consenso" de todas é ideologicamente impossível, o melhor para qualquer sociedade realmente é "dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".

Bento XVI faz nova aproximação com Igreja Ortodoxa Russa

O Papa Bento XVI fez hoje uma nova aproximação com a Igreja Ortodoxa Russa, que acusa o Vaticano de proselitismo, ao designar um italiano para dirigir a comunidade católica da Rússia. "Com esta nomeação, o Vaticano quer demonstrar que está disposto a abrir uma nova página nas relações entre as duas Igrejas", afirmou o teólogo Aleksandr Dugin ao jornal "Kommersant". Paolo Pecci, que era reitor do seminário de São Petersburgo, foi escolhido para liderar a Igreja Católica russa, que possui 600 mil fiéis, mas que se encontra em minoria frente a ortodoxos, muçulmanos e judeus. O sacerdote italiano ficará encarregado de criar as condições para a realização de um encontro em território neutro entre Bento XVI e o Patriarca da Igreja Ortodoxa, Alexei II, e uma futura visita do Pontífice a território russo, sonho que João Paulo II não conseguiu concretizar. Pecci, de 45 anos, substitui o arcebispo de Moscou, Tadeusz Kondrusiewicz, de 61, que chegou à capital russa meses antes da dissolução da União Soviética, em 1991, quando existia apenas uma paróquia no local. "Kondrusiewicz era uma pedra no caminho da cooperação", disse Dugin. O próprio Vaticano reconheceu em comunicado, no entanto, que o bielo-russo Kondrusiewicz, de origem polonesa, como a maioria dos sacerdotes católicos na Rússia, reconstruiu das cinzas a comunidade católica do país...

Fonte: Último Segundo

sexta-feira, setembro 28, 2007

Profecia confiável: A queda de Belsazar

O capítulo 5 de Daniel narra o que aconteceu no palácio da Babilônia na noite em que a cidade caiu diante dos medos e persas. O rei, identificado como Belsazar, convidou seus oficiais e a nobreza babilônica para um grande banquete. Deve ter pensado que os persas que cercavam a Babilônia não tinham qualquer chance de conquistar a cidade por causa de suas extraordinárias fortificações.

Durante a festa, uma escrita sobrenatural surgiu na parede do salão do palácio onde ocorria o banquete. As quatro palavras escritas foram misteriosas o bastante a ponto de nenhum dos sábios da corte poder interpretá-las. Daniel, que foi lembrado de um episódio anterior envolvendo interpretação, foi chamado. Ele foi capaz de ler a escrita e dizer ao rei o significado: Belsazar havia sido pesado na balança do julgamento divino e achado em falta. Seu reino estava para lhe ser tirado e entregue aos medos e persas.

Essa profecia se cumpriu quando as forças invasoras entraram na cidade naquela mesma noite depois de terem desviado o curso do rio Eufrates. Babilônia foi conquistada sem qualquer batalha. Belsazar foi morto e seu reino passou para as mãos dos medos e persas.

A princípio, alguém poderia pensar ser impossível, por meio de fontes históricas, comprovar o cumprimento dessa profecia. Embora seja verdade que é muito difícil demonstrar que a profecia foi dada na mesma noite em que foi cumprida, há métodos indiretos mediante os quais podemos avaliar a questão.

Por algum tempo, a existência de Belsazar era desconhecida. Seu pai Nabonido aparecia como o último rei do período neo-babilônico. A partir de 1861, o nome de Belsazar como príncipe coroado começou a aparecer em tabletes cuneiformes que estavam sendo traduzidos. Essas referências continuaram a se acumular até que um tablete conhecido como “O Relato em Versos de Nabonido” foi publicado em 1929. Esse importante tablete indicou que Nabonido “confiou seu reino” a Belsazar quando ele se retirou para Tema, na Arábia, por um período prolongado. Assim, veio à luz a evidência de Belsazar como uma espécie de co-rei, ou príncipe co-regente.

O episódio de Daniel 5 é específico. Ele indica que quando Daniel foi à sala do trono para ler a escrita na parede, o rei que lá estava era Belsazar, não Nabonido. Era de se esperar que Nabonido estivesse oferecendo o banquete, mas ele não é sequer mencionado no relato. A implicação direta é que Nabonido não estava no palácio naquela noite. Se não estava no palácio, onde estava?

Um texto babilônico conhecido como “As Crônicas de Nabonido” nos diz que Babilônia foi tomada sem luta no dia 16 de Tishri do 17º ano, o último do reinado de Nabonido. Isso corresponde a 12 de outubro de 539 a.C. À época, diz o texto, Nabonido estava fora com uma divisão do exército babilônico lutando contra Ciro e os persas nas proximidades de Opis, uma cidade junto ao rio Tigre. Assim, era impossível que ele estivesse em Babilônia na noite em que ela caiu.

Esse seria um ponto em que Daniel muito facilmente poderia ter cometido um erro, colocando Nabonido no salão do banquete naquela noite, mas o profeta sabia qual rei estava lá – Belsazar, o príncipe co-regente – bem como sabia qual rei não estava lá – Nabonido, o rei-pai, que estava no campo de batalha com o exército babilônico.

Como poderia o escritor desse capítulo ter tido um conhecimento tão acurado de quem estava ou não na cidade naquela noite? A resposta é obvia: ele estava no palácio no momento em que o episódio aconteceu. Se o seu conhecimento desse fato central era tão preciso, então acredito que podemos confiar no seu relato quanto à profecia do que haveria de acontecer naquela mesma noite.

William H. Shea, Ph.D.

Fonte: Diálogo Universitário, Vol. 19, Nº I, 2007. "Quão confiável é a profecia bíblica? O exemplo de Daniel".

quinta-feira, setembro 27, 2007

Mídia já questiona as liberdades civis

Nos últimos anos pergunta-se de forma cada vez mais enérgica se as mudanças climáticas globais ocorrem ou não segundo ciclos naturais; até que ponto nós, humanos, contribuímos para tais mudanças; que perigos são provocados por estas e o que pode ser feito para preveni-las. Estudos científicos demonstram que quaisquer alterações na temperatura e nos ciclos de energia em escala global poderiam significar uma ameaça generalizada para todas as pessoas em todos os continentes.

Também é óbvio, com base nas pesquisas publicadas, que a atividade humana é uma causa de mudança; só que não sabemos qual o tamanho da contribuição específica desta atividade. Mas, é realmente necessário conhecer o tamanho desta relação de causa e efeito com uma precisão que chegue ao último ponto percentual? Ao aguardar por uma precisão incontestável, não estaríamos apenas perdendo tempo, quando poderíamos estar tomando medidas que são relativamente indolores quando comparadas àquelas que teríamos que adotar após mais postergações?

Talvez devêssemos começar a enxergar a nossa estada temporária na Terra como um empréstimo. Não pode haver dúvida de que nas últimas centenas de anos, pelo menos, o mundo euro-americano tem acumulado uma dívida, e que agora outras partes do planeta estão seguindo esse exemplo. Agora a natureza está fazendo advertências e exigindo que nós não só contenhamos o crescimento da dívida, mas também comecemos a pagá-la. Não há muito sentido em questionar se contraímos um empréstimo excessivo, ou perguntar o que aconteceria se adiássemos o pagamento. Qualquer pessoa que tenha uma hipoteca ou uma dívida bancária pode facilmente imaginar a resposta.

Os efeitos das possíveis alterações climáticas são difíceis de se estimar. O nosso planeta nunca esteve em um patamar de equilíbrio do qual pudesse se afastar devido a determinada influência, humana ou não, para depois, no momento apropriado, retornar ao seu estado original. O clima não é como uma espécie de pêndulo que retornará à sua posição original após um certo período. Ele evoluiu de maneira turbulenta no decorrer de bilhões de anos rumo a um complexo gigantesco de redes, e de redes no interior de outras redes, nas quais tudo está interligado de diversas formas.

As suas estruturas jamais retornarão precisamente ao estado em que se encontravam há 50 ou 5.000 anos. Elas só sofrerão alteração para um novo estado, que, contanto que a mudança seja reduzida, não implicará necessariamente em qualquer ameaça à vida. Porém, mudanças de grande magnitude poderiam ter efeitos imprevisíveis no interior do ecossistema global. Em tal caso, teríamos que nos perguntar se a vida humana seria possível. Como ainda prevalece tanta incerteza, é necessária uma grande dose de humildade e circunspecção.

Não podemos iludir a nós mesmos indefinidamente, afirmando que nada está errado e que podemos manter alegremente os nossos estilos de vida consumistas, ignorando as ameaças climáticas e adiando uma solução. Talvez não haja nenhum perigo relativo a qualquer grande catástrofe nos próximos anos ou décadas. Quem sabe? Mas isso não nos desobriga da responsabilidade com relação às gerações futuras. Não concordo com aqueles cuja reação às possíveis ameaças é alertar contra as restrições às liberdades civis. [Grifo acrescentado] Caso as previsões de alguns climatologistas se confirmem, as nossas liberdades serão equivalentes àquelas de alguém dependurado no parapeito no vigésimo andar de um edifício.

Vivemos em um mundo conectado em uma única civilização global que abrange diversas áreas civilizacionais. Nos dias de hoje a maioria delas tem uma coisa em comum: a tecnocracia. Prioriza-se tudo que seja calculável, quantificável ou avaliável. Entretanto, este é um conceito bastante materialista, que nos está empurrando em direção a encruzilhadas importantes para a nossa civilização. Toda vez que reflito sobre os problemas do mundo de hoje, quer estes digam respeito à economia, à sociedade, à cultura, à segurança, à ecologia ou à civilização em geral, sempre acabo me confrontando com a questão moral: que ação é responsável ou aceitável? A ordem moral, a nossa consciência e os direitos humanos - essas são as questões mais importantes no início do terceiro milênio. [Grifo acrescentado]

Precisamos retornar repetidas vezes às raízes da existência humana e refletir sobre as nossas perspectivas nos séculos vindouros. Temos que analisar tudo com a mente aberta, moderadamente, de uma forma que não seja ideológica e obsessiva, e traduzir o nosso conhecimento em políticas práticas. Talvez não se trate mais de uma questão de simplesmente implementar tecnologias para economizar energia, mas preponderantemente de introduzir tecnologias ecologicamente limpas, de diversificar os recursos e de não depender de uma única invenção como panacéia.

Também sou cético quanto à possibilidade de que um problema tão complexo quanto a mudança climática possa ser resolvido por um único ramo da ciência. Medidas e regulamentações tecnológicas são importantes, mas igualmente importante é o apoio à educação, ao treinamento ecológico e à ética - uma consciência da semelhança de todos os seres vivos e uma ênfase no compartilhamento de responsabilidades. Ou atingiremos uma consciência em relação ao nosso lugar no organismo vivo e provedor de vida do nosso planeta, ou correremos o risco de ver a nossa jornada evolucionária retroceder milhares ou até mesmo milhões de anos. É por isso que entendemos essas questão como muito importante, e como um desafio para que nos comportemos responsavelmente e não como arautos do fim do mundo.

O fim do mundo foi antecipado diversas vezes no curso da história e, é claro, nunca chegou. E também não chegará desta vez. Não devemos temer pelo nosso planeta. Ele estava aqui antes de nós, e muito provavelmente continuará aqui depois dos seres humanos. Mas isso não significa que a raça humana não esteja correndo sério risco. Como resultado dos nossos esforços empreendedores e da nossa irresponsabilidade, o nosso sistema climático pode não deixar um espaço para nós. Se adiarmos as ações, a margem para a tomada de decisões - e, conseqüentemente, para a nossa liberdade individual - poderá ficar bastante reduzida.

Vaclav Havel, ex-presidente da República Tcheca, na matéria "O planeta não está em perigo. Nós é que estamos".

Fonte: Herald Tribune, 27 de setembro de 2007.

Tradução: UOL - conteúdo exclusivo

NOTA: Como era de se esperar, as liberdades civis já começam a ser questionadas diante das "mudanças climáticas", ainda que com argumentos contraditórios: ao mesmo tempo que o autor questiona as liberdades civis diante da "crise" ambiental, afirma depois que as coisas mais importantes no terceiro milênio são "a ordem moral, a nossa consciência e os direitos humanos". Como é que ele pretende promover os "direitos humanos" jogando por terra as liberdades civis? Só metendo os pés pelas mãos, ou então, usando uma ética utilitarista (quando o bom é o útil) do tipo usado por Caifás: "Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação" (Jo 11:50). O que só vem confirmar que a crise final profetizada no Apocalipse está diante de nós...

"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Ap 14:12).

terça-feira, setembro 25, 2007

Editor católico confirma a principal intenção do Vaticano

O editor do site de notícias católico Catholic World News, na matéria "Bento XVI abraçou o movimento ambientalista?" (disponível em LifeSite), vem confirmar a análise feita pelo blog Minuto Profético sobre as reais intenções do Vaticano ao promover o ECOmenismo. A matéria afirma que a mídia tem valorizado demais os pronunciamentos de Bento XVI quanto às questões ambientais, como se esse fosse o principal interesse da Santa Sé. Alguns jornalistas já tem até como certo que Bento XVI vai tratar desse tema em sua próxima encíclica. Então, de maneira bastante reveladora o autor católico explica:

"Com toda probabilidade o Papa mencionará preocupações ambientais em sua encíclica; ele está claramente preocupado com a preservação dos recursos naturais. Mas é altamente improvável que interesses ambientais sejam sua principal preocupação. Muito mais provável, o Santo Padre analisará o meio ambiente no contexto de uma mensagem total mais ampla: uma mensagem sobre mordomia e solidariedade, uma mensagem sobre reverência pela criação, uma mensagem sobre fé em Deus. Infelizmente, a mídia de massa raramente retransmite a mensagem inteira do papa. Assim, as questões ambientais ocuparão as manchetes, enquanto a 'outra' mensagem do Papa – a mensagem que é central para sua missão religiosa, mas irrelevante para os interesses seculares das reportagens políticas – será minimizada ou ignorada. O Papa Bento XVI não fala freqüentemente sobre questões ecológicas. Quando ele o faz, suas palavras expressam um desafio especial para o mundo secular. Recentemente, por exemplo, ele disse a um novo embaixador Irlandês que ele admirava grupos dedicados a preservar os recursos naturais. Então, ele adicionou esta reveladora observação: 'Quão perturbador é que, não infrequentemente, vários grupos políticos e sociais que, admiravelmente, são os mais sintonizados com o temor da criação de Deus, prestam insuficiente atenção na maravilha da vida no útero'. Você não ouviu esta mensagem nos telejornais, ouviu? Diferentemente dos ambientalistas seculares, o Papa Bento XVI vê a causa da preservação dos recursos da terra como parte de um desafio moral maior: a causa da preservação da Lei de Deus".

O que você acha que é esta declarada "causa da preservação da Lei de Deus"? Dá para imaginar? Não tenha dúvida, é a última crise profetizada pelo Apocalipse sendo anunciada em alto e bom tom. Só é lamentável que esse autor católico, movido por seu zelo religioso, pense como todo católico ingenuamente faz, que o Vaticano seja inocente e nada tenha que ver com o paganismo na promoção do descanso dominical. É tudo o que os ocultistas da Fraternidade Babilônica (Illuminati...), que planejaram a Nova Ordem Mundial, gostariam que pensassem.

(colaboração Diário da Profecia)

ONU quer ação global contra mudança climática

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que a forma como os governos lidam hoje com as mudanças climáticas definirão o legado que deixarão para as futuras gerações e que a ONU é o melhor fórum para discutir quais ações devem ser tomadas. "Se nós não agirmos agora, o impacto das mudanças climáticas será devastador. Nós temos medidas viáveis e tecnologias para começar a enfrentar o problema agora. O que nós não temos é tempo", disse Ban, no encontro de mais alto nível já realizados pelas Nações Unidas para discutir o assunto.

"Hoje, o tempo das dúvidas acabou. O painel intergovernamental da ONU sobre mudanças climáticas afirmou de forma inequívoca o aquecimento do nosso sistema climático e o associou diretamente a atividades humanas." Líderes e delegados de 150 países, incluindo 80 chefes de Estado, se reuniram nesta segunda-feira na sede da ONU em Nova York para discutir como combater o aquecimento global...

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Cuidar do meio ambiente é importante, porém, esse alarmismo todo criado em torno do tema "mudanças climáticas" só serve para camuflar o real objetivo dos ocultistas da Fraternidade Babilônica: implantar a Nova Ordem Mundial, cujo sinal de adesão será o descanso dominical. O discurso agora, conforme a matéria acima demonstra, é um chamado à ação. O governador da Califórnia, Schwarzenegger, também discursou na ONU, dando apoio ao plano da ONU.O efeito "manada" (todo mundo seguindo o mesmo discurso sem pensamento crítico) será desastroso. Basta lembrar o que ocorreu após o 11 de setembro: a população norte-americana foi condicionada a pensar que o culpado pelo suposto ataque terrorista era o governo de Saddam Husseim, e a maioria passou a apoiar um ataque contra o Iraque. Hoje todos percebem o quanto isso foi um erro. Uma minoria pagou caro pelo "efeito manada". Com a tal "mudança climática" acontecerá a mesma coisa. Quem viver verá...

segunda-feira, setembro 24, 2007

Porta-voz do Vaticano reforça o ECOmenismo

Em diversas ocasiões, ultimamente, o Papa está fazendo referência em seus discursos "ao grave tema da proteção da Criação e de sua urgência", alerta o porta-voz vaticano. O padre Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé, afirma a importância da salvaguarda da Criação no último número do semanário "Octava Dies", produzido pelo Centro Televisivo Vaticano, do qual é também diretor.

E recorda o que disse recentemente Bento XVI em Loreto: "Às novas gerações está confiado o futuro do planeta, no qual são evidentes os sinais de um desenvolvimento que nem sempre soube tutelar os delicados equilíbrios da natureza". "Antes que seja tarde – prosseguiu então o Santo Padre – devem-se tomar decisões valentes, que saibam recriar uma forte aliança entre o homem e a terra".

O Papa – aponta o padre Lombardi – seguiu insistindo em que é necessário "reverter essas tendências que correm o risco de levar a situações de degradação irreversível". "Em Viena – segue o porta-voz vaticano – recordou que o domingo 'é a festa semanal da criação: a festa da gratidão e da alegria da criação de Deus'".

De fato, o Compêndio da Doutrina Social da Igreja dedica uma seção inteira ao mesmo tema, "com muitas citações do [Concílio] Vaticano II e do Magistério de João Paulo II – acrescenta o padre Lombardi –. Não se trata portanto de uma novidade, mas da insistência sobre uma urgência da qual a humanidade vai-se fazendo hoje, gradualmente, mais consciente ante as tragédias ambientais e os riscos cada vez mais graves que pesam sobre o futuro da humanidade".

Também "a salvaguarda da Criação é um terreno de natural colaboração ecumênica e inter-religiosa – observa –: o recente simpósio itinerante liderado pelo Patriarca ortodoxo Bartolomeu na Groelândia para chamar a atenção sobre o derretimento do gelo ártico foi disso uma ulterior confirmação".

"Quem reconhece que o mundo é criado por Deus sabe de fato que é responsável não só ante as gerações futuras, mas também ante seu juiz, que lhe confiou um dom inestimável que deve administrar sabiamente. Assim, os crentes se encontram naturalmente em primeira linha na frente da salvaguarda da Criação", conclui.

Fonte: Zenit

NOTA: Tudo indica que nos próximos meses e anos a crise final profetizada no Apocalipse (13:16-18) acontecerá, e a imposição do descanso dominical mediante leis civis se tornará a marca da besta de que fala o Apocalipse. Essa tal crise do aquecimento global foi astutamente planejada pelos ocultistas da Fraternidade Babilônica (Illuminati...) para justificar a imposição de um falso dia de adoração (próprio do paganismo), criado pelos homens e não por Deus. A crise final, conforme revelada no Apocalipse será em torno do tema ADORAÇÃO.

domingo, setembro 23, 2007

Historicismo profético: Paralelos em Daniel - Parte 2






Historicismo profético: Paralelos em Daniel - Parte 1




Continua...

O Dia da Expiação antítipo - Parte 3

A profecia das setenta semanas foi dada por Deus para ajudar na compreensão da profecia que Daniel havia visto no capítulo anterior: " Até duas mil trezentas tardes e manhãs" (Dn 8:14). De fato, as "setenta semanas" estavam incluídas nas "duas mil e trezentas tardes e manhãs", sendo que aquela marcava o início desta. Como já vimos que "duas mil e trezentas tardes e manhãs" eqüivalem a 2300 dias proféticos, e que cada dia profético corresponde a um ano literal, então, para acharmos o final deste período profético é só somarmos a diferença dos 490 anos que já estabelecemos das "setenta semanas" ( 2300 - 490 = 1810). Partindo da data onde paramos, ou seja, o ano 34 d.C. e avançando 1810 anos chegamos ao fim dos 2300 dias proféticos: o ano de 1844 d.C.. O gráfico abaixo nos ajudará na compreensão.




Sendo que descobrimos a data desta profecia, resta saber agora qual foi o acontecimento que se deu em 1844 d.C.. Na verdade, foram dois os eventos profetizados para 1844: um no céu e outro na terra. O primeiro deles podemos descobrir relacionando o texto básico da profecia com o cerimonial do santuário judaico: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado" (Dn 8:14). Assim como no santuário judaico o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no Lugar Santíssimo para fazer a purificação do santuário e este dia servia como um dia de acerto de contas do povo com Deus, assim também Cristo começou em 1844 o Juízo celestial que tem por objetivo analisar a vida de todos aqueles que dizem ser cristãos a fim de ver quem está realmente com o coração santificado e pronto para receber a Cristo em Seu Segundo Advento. Afinal, nem todos os professos cristãos praticam toda a vontade de Deus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7:21). Não são todos os habitantes do mundo que estão sendo analisados no Juízo celestial, mas somente os que dizem ser cristãos: "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pe 4:17).

Esse Juízo que começou em 1844 no santuário celestial também foi profetizado em outras partes das Escrituras por outros profetas: "Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá a seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 3:1). Salomão confirmou isso: "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas , quer sejam más" (Ec 12:14). Portanto, o primeiro evento profetizado para 1844 ocorreu no céu, quando Jesus passou para o Lugar Santíssimo no santuário celestial e iniciou o Juízo (Juízo Investigativo). O segundo evento profetizado para 1844, que ocorreu na terra, será analisado quando estudarmos o Apocalipse, pois nele o tema aparecerá ampliado.

Evidências bíblicas de um Juízo Pré-Advento:
1- O Dia da Expiação no santuário terrestre era um tipo - profecia em símbolos (Lv 16; 23:26-32).
2- A cena judicial que Daniel viu (Dn 7:9, 10) ocorreria antes da Volta de Cristo (Dn 7:13, 14).
3- Na parábola das bodas (Mt 22:1-14) o rei fez uma investigação dos convidados (v. 11).
4- O Juízo começa pela casa de Deus (1Pe 4:7).
5- Na ordem para medir o templo de Deus, o altar e os que nele adoram (Ap 11:1).
6- Na proclamação: "Vinda é a hora do juízo" (Ap 14:7).
7- Os salvos que estiverem vivos por ocasião da Volta de Cristo deverão anteriormente ter sido julgados como dignos de receber a vida eterna (1Co 15:51, 52).

Para saber mais sobre a profecia das "duas mil e trezentas tardes e manhãs", acesse o site Concerto Eterno.

O Dia da Expiação antítipo - Parte 2

VISÃO: "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele" (Dn 9:27).
INTERPRETAÇÃO: Depois do batismo de Cristo em 27 d.C. ainda haveria uma semana (7 anos literais). Na metade desta semana (3 anos e meio), ou seja, o ano 31 d.C., a morte de Cristo faria cessar a validade do cerimonial do santuário: "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51). A partir de então, cessaria o "sacrifício e a oferta de manjares". A outra metade da semana nos leva ao ano 34 d.C., ano que assinalaria o fim das setenta semanas proféticas. Os 490 anos desta profecia marcariam o tempo de graça para o povo judeu. Deus queria que eles seguissem Suas orientações e se tornassem um povo próspero e abençoado para servir de luz aos outros povos. Porém, eles falharam em sua missão de ser o povo escolhido de Deus. Tanto que até mataram o Ungido, Cristo Jesus. O ano de 34 d.C. foi quando Estevão, seguidor de Cristo, foi apedrejado pelos judeus tornando-se o primeiro mártir da Era Cristã. Antes disso Jesus proclamava o evangelho exclusivamente aos judeus: "A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:5, 6). Após a morte de Estevão (At 7:54-60), desencadeou-se terrível perseguição contra os cristãos, o que obrigou-os a se dispersarem pelas regiões da Judéia e Samaria (At 8:1) facilitando, assim, a pregação aos gentios. Observemos o gráfico abaixo para visualizarmos melhor a profecia das setenta semanas.





O anjo também explicou que "sobre a asa das abominações virá o assolador" (Dn 9:27). Aqui está a predição da destruição do templo e da cidade de Jerusalém pelo Império Romano que ocorreria no ano 70 d.C.. Jesus também fez referência a esse evento em Seu sermão profético: "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24:15, 16). Também está contida nesta profecia a assolação cometida pela Igreja Romana ao anular o ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial. Porém, a destruição seria o fim tanto do Império quanto da Igreja Romana.
VISÃO: "Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas" (Dn 9:26).
INTERPRETAÇÃO: "O povo de um príncipe que há de vir", refere-se ao Império Romano que desencadeou uma luta contra os judeus entre os anos 66-73 d.C.. Em toda esta guerra morreram cerca de meio milhão de judeus e a cidade e o santuário foram destruídos: "o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra" (verso 26).

Continua...

O Dia da Expiação antítipo - Parte 1

No último estudo interrompemos a visão de Daniel 8 no momento em que o chifre pequeno, símbolo que representa o poder da Igreja Cristã Romana, demonstrava o clímax do seu poder: "O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou" (Verso 12). Esse poder não só perseguiu e matou os "santos do Altíssimo", como também "deitou por terra a verdade" ao distorcer o ministério intercessor de Cristo através de um falso sacrifício (a missa), um falso sacerdócio (confissão de pecados), uma falsa cabeça sobre a igreja (falsa liderança) e um falso método de salvação (pelas obras e pelas penitências).

Deus permitiria que esse poder deitasse a verdade por terra eliminando-a da consciência dos homens por um espaço de tempo determinado. Ao fim deste tempo o Altíssimo restabeleceria a verdade para preparar Seu povo para o 2o. Advento de Cristo a Terra. O próprio Daniel ficou aflito em saber que os "santos do Altíssimo" seriam perseguidos e a "verdade deitada por terra". Porém, percebeu que seria por um espaço de tempo determinado: "Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?" (Verso 13). E a resposta foi: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" (Verso 14). O poder do chifre pequeno manteria seu domínio até perto da Volta de Cristo: "Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim" (Verso 17). "A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, preserva a visão, porque se refere a dias ainda mui distantes" (Verso 26).

Daniel não entendeu a visão e ficou preocupado principalmente com "as duas mil e trezentas tardes e manhãs". Na verdade, foi só muito tempo depois, após muito jejum e oração que ele recebeu mais luz sobre aquela profecia. O capítulo 9 relata a experiência de Daniel em buscar de Deus respostas para suas dúvidas. Recomendamos que o leitor leia todo capítulo 9, pois, por motivo de espaço, analisaremos aqui só o importante para entendermos a visão de Daniel 8:14. O profeta orou fervorosamente a Deus clamando por entendimento: "Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor" (Dn 9:17). Em resposta a oração do profeta Deus enviou o anjo Gabriel para revelar-lhe mais luz sobre a profecia. O anjo, na verdade, esclareceu a profecia das "duas mil e trezentas tardes e manhãs" com outra profecia, a profecia das "setenta semanas": "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o santo dos santos" (Dn 9:24). As duas profecias, portanto, são complementares, sendo uma continuação da outra. Daniel estava preocupado porque havia pensado que só após 2300 anos seu povo teria novamente o templo de Jerusalém restaurado. Como um bom pesquisador das Escrituras ele sabia que "tarde e manhã" significava "dia": "Houve tarde e manhã e o primeiro dia" (Gn 1:5). Sabia também que um dia profético simbolizava um ano literal: "Quarenta dias te dei, cada dia por um ano" (Ez 4:6, 7). Disto resultava a aflição do profeta, em pensar que só depois de 2300 anos o templo seria restaurado.

VISÃO: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas" (Dn 9:25).
INTERPRETAÇÃO: O mais importante é determinar o início do elo profético. Descobrindo o começo ficará fácil desvendar o restante da profecia. O anjo disse que o período profético começava com a "ordem para restaurar e para edificar Jerusalém". De acordo com as Escrituras o decreto para restauração de Jerusalém aconteceu em três etapas: "Edificaram a casa e a terminaram segundo o mandado do Deus de Israel e segundo o decreto de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, rei da Pérsia" (Ed 6:14). Em 537 a.C., Ciro decretou o retorno do povo judeu do exílio babilônico para sua terra natal com o propósito de reconstruir Jerusalém (Ed 1:2-4). Em 519 a.C., Dario I deu seqüência à reconstrução de Jerusalém baixando um decreto com a devida autorização (Ed 6:1-12). E por fim, Artaxerxes, em 457 a.C., ratificou definitivamente a reconstrução da cidade sagrada dos judeus (Ed 7:11-26). Os decretos, na verdade, foram complementares, e constituem um só realizado em três etapas. O último foi o mais importante porque confirmou os demais e deu poderes especiais a Esdras para estabelecer juízes e magistrados entre o povo, e para restabelecer as leis religiosas entre os judeus (Ed 7:25, 26). Portanto, o início das setenta semanas proféticas (70 X 7 = 490 dias proféticos) começou em 457 a.C. e estendeu-se até o ano 34 d.C., já que os 490 dias proféticos representam 490 anos literais.

O anjo repartiu as setenta semanas em três fases: "sete semanas e sessenta e duas semanas até o Ungido". As sete semanas (7 X 7 = 49 anos) atingem o ano 408 a.C. quando foi encerrada a reconstrução de Jerusalém e o estado judeu restaurado. Somando-se agora as sessenta e duas semanas (62 X 7 = 434 anos) chegamos a 27 d.C. até o "Ungido", que é uma referência a Jesus: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (At 10:38). Logo, a data de 27 d.C. foi a data profetizada para o Messias ser batizado (ungido).

Continua...

sábado, setembro 22, 2007

Dia mundial sem carro

O Dia Mundial Sem Carro foi criado em 22 de setembro de 1998, com a adesão de 35 cidades francesas, e rapidamente se estendeu para toda a União Européia. Hoje, 1,8 mil cidades de todo o mundo participarão do projeto. No Brasil, o movimento começou em 2001 e, no ano passado, contou com a participação de 58 municípios. A diferença mais gritante está na adesão. Em 2006, em Glasgow, na Escócia, 80% dos moradores deixaram o carro na garagem, segundo estimativa da World Car Free, entidade com sede em Praga, na República Tcheca. Em Bogotá, 40%. Já em Pequim os veículos foram simplesmente proibidos de trafegar.

"Em São Paulo, os índices são irrisórios, não dá nem pra calcular", diz Débora Regina Possa, da ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, uma das coordenadoras nacionais do evento. Até ontem, a página principal do site da Prefeitura não mencionava o Dia Sem Carro. "Como dessa vez cai num sábado, acho que teremos uma adesão maior. Mas a intenção não é só diminuir o número de carros num único dia, mas sim divulgar meios para combater a poluição, reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e incentivar políticas para melhorar o transporte público."

Fonte: O Estado de São Paulo

Leia também Portal G1

NOTA: A idéia em si tem lá suas vantagens, é claro. Analisando mais fundo, porém, é impossível não notar que uma campanha de massificação como essa visa, principalmente, testar o nível de tolerância e cooperação das pessoas em relação ao tema "mudanças climáticas". E preparar as massas para a adesão da futura Lei Dominical.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Paz! Que bom seria...

Hoje é o Dia Internacional da Paz, instituído pela ONU. Buscar e incentivar a paz deve ser algo natural para os cristãos, os quais, sob a influência do Espírito Santo, são chamados a ser pacificadores (Mt 5:9). No aspecto social, a paz só poderá ser alcançada quando, individualmente, as pessoas receberem a graça e a verdade no coração. A paz verdadeira não é possível quando alimentada por conceitos e práticas pagãs: "Que paz, enquanto perduram as prostituições de tua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias?" (2Rs 9:22). Por isso, ao mesmo tempo em que o cristão deve ser um agente pacificador, ele também deve contribuir para separar o trigo do joio, promovendo a propagação da verdade: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8:32).

Analisando por esse aspecto, sobram interrogações sobre as reais intenções por trás dessa iniciativa do Dia Internacional da Paz. A começar pelo fato de que o dia escolhido é também (coincidência?) um dos oito feriados sagrados (Sabás) do calendário pagão. Outro fato que demonstra as intenções pagãs por trás da campanha para a paz mundial, é que o atual ícone brasileiro do paganismo acaba de ser eleito como embaixador da paz pela ONU.

Na verdade, há algo mais horrível ainda por trás dessa campanha toda pela paz. E relaciona-se com o plano que a elite ocultista mundial possui de implantar a Nova Ordem Mundial (governo luciferiano único) - a Babilônia do Apocalipse. Essa elite esconde-se no interior das Sociedades Secretas, sendo que, no topo da pirâmide desse poder encontra-se o grupo conhecido como Fraternidade Babilônica.

Sobre a estratégia da Fraternidade Babilônica em adotar símbolos para supostamente promover a paz mundial, o economista Armindo Abreu, em sua obra O Poder Secreto, p.349, afirma: "Explicam-nos os teóricos que, nos eventos pagãos, esses emblemas têm seu significado comum revertido, para passarem despercebidos aos olhos do público. Assim, nesses rituais ocultistas, a pomba, para todos nós, supostamente, o símbolo da paz, representaria, na realidade, a morte e a destruição. Essa reversão das simbologias permite que a Fraternidade possa dispor de seus ícones em público, sem despertar atenções, justamente porque as pessoas comuns não têm a mínima idéia do que representam para o círculo íntimo e mágico do poder".

Mais uma vez a Bíblia foi quem antecipou o "furo jornalístico": "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" (1Ts 5:3).

Você não acha que está na hora de levar mais a sério o plano que Deus tem para sua vida? "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28). "Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando" (Jo 15:14).

quinta-feira, setembro 20, 2007

Santa Sé marca Assembleia Geral das Nações Unidas

Realizou-se esta Segunda-feira [17] uma oração inter-religiosa, que assinalou a abertura da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU. A oração teve lugar na igreja da Sagrada Família, em Nova Iorque. Entre os presentes estavam o Arcebispo local, Cardeal Edward Michael Egan, e o observador permanente da Santa Sé na ONU, Arcebispo Celestino Migliore, para além do Secretário-Geral da ONU, Ban-Ki-moon.

Na linha do que será discutido nesta sessão da Assembleia Geral, a Santa Sé promove, em conjunto com outras organizações, uma conferência dedicada ao tema "A saúde global em foco"...

Fonte: Ecclesia

NOTA: Sorrateiramente o Vaticano tem buscado um lugar de preeminência no quadro político mundial. Basta lembrar que, nos últimos anos a Santa Sé passou a integrar a ONU como membro observador. Na prática, pode-se observar que a ONU já está reconhecendo o Vaticano como líder das religiões mundiais...

Assembléia aprova criação da disciplina "Deus na escola" em SP

Deus recebeu autorização da Assembléia Legislativa de São Paulo para virar disciplina na rede pública estadual de ensino fundamental.
Foi aprovada lei que institui o projeto "Deus na escola", de autoria da deputada estadual Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia.

O texto aprovado não especifica se "Deus na escola" será matéria opcional a mais na grade curricular ou conteúdo espalhado na grade curricular, tratado em várias matérias. Nem define o conceito de Deus. Diz apenas que "será composto um grupo de estudos formado por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa, elaborarem um manual do projeto "Deus na escola", homogêneo a todas as crenças religiosas".

Hoje, o ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.
Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador José Serra (PSDB).
O secretário da Casa Civil do tucano, Aloysio Nunes Ferreira, disse que o texto não foi discutido com o governo e, portanto, não sabe do que se trata.
Porém, destacou ser "preciso tomar muito cuidado com os princípios de laicidade do Estado previstos na Constituição do país" e que isso deverá ser levado em conta na avaliação.

Em Sorocaba, em 1997, no governo do marido de Maria Lúcia, o hoje deputado federal Renato Amary (PSDB), o "Deus na escola" foi instituído. A cartilha usada em salas de aulas se propunha "a auxiliar o professor do ensino fundamental que, voluntariamente, se dispuser a ministrar aulas de religião, interdisciplinariamente".
A autora diz ter confiança de que o projeto será sancionado. "Queremos construir o caráter das crianças por meio de Deus", diz a deputada, católica.

Fonte: Folha de São Paulo, 20 de setembro de 2007

NOTA: Não há dúvida de que o caos da sociedade se deve à ausência de Deus na vida das pessoas. Porém, aulas oficiais de religião em escolas públicas sempre será um perigo por ferir o princípio do Estado laico, além de prejudicar as minorias religiosas que nunca são ouvidas, pelo contrário, até perseguidas quando o Estado pretende legislar em matéria de religião.

terça-feira, setembro 18, 2007

Bento XVI visitará os EUA

Não só Nova Iorque, para um discurso na sede das Nações Unidas, mas também Boston, Washington e, possivelmente, Baltimore, seriam pontos do destino da viagem que realizará o Papa Bento XVI aos Estados Unidos em 2008, adiantou a agência Catholic News Agency (CNA).

A viagem do Santo Padre, que segundo fontes próximas aos planos da viagem apostólica consultadas pela agência poderia acontecer entre 15 e 20 de abril, está centrado em seu discurso prévio à Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque. Em julho deste ano, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, anunciou que o Vaticano estava estudando o convite feito em abril passado pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon.

Em que pese que os planos da viagem permaneçam ainda sem confirmação oficial, o vaticanista George Weigel, declarou a CNA, que "se o Papa vem às Nações Unidas a próxima primavera, obviamente visitará mais uma ou duas cidades dos Estados Unidos".

Entre os eventos em Nova Iorque, a agência assinala que o Pontífice espera presidir uma Missa no Central Park, oferecer um discurso na Catedral de São Patrício e ter um momento de reflexão no Marco Zero, lugar do atentando terrorista contra as Torres Gêmeas dessa cidade em 2001.

A viagem, entretanto, começaria em Washington, onde o Papa desejaria encontrar-se com o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, visitar a Universidade Católica da América e celebrar uma Missa no National Mall, a região de jardins ao ar livre que vão do Monumento a Washington até o Capitólio, rodeada por museus, monumentos nacionais e os memoriais.

O último ponto do destino da viagem papal seria a cidade de Boston, onde o Santo Padre desejaria dar um discurso no que aborde o tema dos escândalos de abuso sexual. Sua visita, prossegue, finalizaria com uma celebração eucarística no Boston Common.

Fonte: ACI

(colaboração Fernando Machado)

NOTA: Caso realmente tal viagem venha a ocorrer, deverá ser bem analisada pelos estudantes das profecias bíblicas, afinal são os dois poderes que detonarão a crise final neste mundo(Ap 13).

Mais um passo para a supremacia mundial

O ecumenismo precisa de uma "purificação das estruturas" das Igrejas e um maior conhecimento recíproco entre os cristãos, afirma Dom Fragkiskos Papamanolis, ofm-cap, bispo de Syros, Milos e Santorini. O prelado – que comenta com ironia que é católico e não greco-católico – é também administrador apostólico de Creta e presidente da Conferência Episcopal da Grécia.

Falando com Zenit sobre as iniciativas normais de colaboração com os ortodoxos em sua terra, Dom Papamanolis traça um breve balanço das experiências da recente III Assembléia Ecumênica de Sibiu (Romênia) e lança um chamado para que todos os cristãos celebrem a Páscoa no mesmo dia...

O senhor gostaria de dizer algo que o preocupe especialmente?

...Um segundo chamado que quero fazer chegar a todos é que deixem de lado todas as diferenças e que busquemos uma data para celebrar a Páscoa no mesmo dia. Apresentei por escrito esta moção, pedindo que se faça pressão, com insistência, para encontrar uma data comum, seja qual for, para que todos os cristãos festejem juntos esta celebração litúrgica. É decisivo. Porque se nós não o fizermos, virá Ciro para fazê-lo em nosso lugar. Sabem quem é Ciro? Era o rei da Pérsia que, com o edito de 358 a.C. permitiu aos judeus voltar e reconstruir o Templo de Jerusalém porque sozinhos não conseguiam chegar a um acordo.

Se nós, cristãos, não conseguimos acordar uma data comum para celebrar a Páscoa no mesmo dia, virão os diversos governos ateus dizer-nos: "Ou vocês chegam a um acordo, ou já não levaremos em conta sua Páscoa". E, portanto, na Semana Santa se seguirá trabalhando normalmente, e o Domingo de Páscoa será um domingo como os demais. Como já aconteceu na França.

Isso nos cria muitos problemas, para nós como Igreja e também para a sociedade. Pensem simplesmente no problema dos bancos, que durante a Semana Santa se fecham na Grécia e não em outras partes, ou nas famílias mistas, com um pai católico e outro ortodoxo. A próxima Páscoa a celebraremos nada menos que com 5 semanas de diferença. Aqueles que seguem a Igreja Católica e se remetem ao calendário gregoriano, celebrarão a Páscoa em 23 de março de 2008, enquanto que a Igreja Ortodoxa, que segue o calendário juliano, a festejará em 27 de abril.

Nós, desde 1968, distanciando-nos não sem dor de Roma, graças a uma permissão especial do próprio Paulo VI, celebramos a Páscoa com os ortodoxos no mesmo dia, mas inclusive esta solução não está isenta de problemas. Espero que todos possam dizer na Páscoa: "Cristo ressuscitou!". Sem uma Ressurreição por etapas.

Fonte: Zenit

NOTA: A celebração da Páscoa em conjunto é apenas um passo a mais no ecumenismo antes da adoração conjunta na eucaristia (leia-se descanso dominical), e a união em torno da Lei Dominical. O objetivo declarado do Vaticano é a união plena e visível com a Igreja Ortodoxa (adivinhe quem quer ser a cabeça?). O ecumenismo é uma astuta estratégia do Vaticano para reconquistar sua supremacia mundial perdida ao fim da Idade Média.

Ufólogos pedem liberalização de documentos secretos

Os participantes de uma conferência internacional sobre extraterrestres pediram uma "anistia" que permita a divulgação da informação sobre contatos entre humanos e seres de outros mundos, que, segundo afirmam, os governos dos Estados Unidos e de outros países ocultam. Centenas de pessoas de diferentes países concluíram nesta segunda-feira (17) uma conferência de três dias em Gaithersburg (Maryland, EUA). Eles afirmaram à imprensa que os governos ocultam do público em geral a informação sobre contatos entre humanos e extraterrestres.

"Existem relatórios substanciais e numerosos de pessoas que, ao longo de décadas, viram objetos voadores não identificados", disse Stephen Bassett, produtor executivo da X-Conference. Os EUA e outros países "devem pôr fim ao embargo imposto há 60 anos sobre a verdade acerca da presença extraterrestre e seus contatos com humanos", acrescentou. "Como planeta e como espécie estamos em contato com outros seres", garantiu.

Michael Salla, da Austrália, disse na conferência que "as enquetes mostram, de maneira coerente, que mais de dois terços dos americanos acham que as agências do governo ocultam as provas de vida extraterrestre". Pedindo o fim do que chamou de "Watergate cósmico", ele afirmou que o governo dos Estados Unidos "manipula os conflitos internacionais e guerras como a do Oriente Médio para distrair a população e ocultar a sua tentativa de monopólio das tecnologias extraterrestres"...

Fonte: Portal G1

NOTA: Para compreender o que está por trás dessa notícia você deve ler "Extraterrestres - eles estão chegando".

A visão do santuário - Parte 4

Além de alterar a Lei de Deus, os Dez mandamentos, o poder religioso de Roma transferiu o ato de intercessão pelo pecador para o líder da igreja - o sacerdote. Além disso, deitou abaixo o lugar do santuário de Deus, invalidando a contínua intercessão de Cristo, ao estabelecer também a adoração aos "santos". Foi estabelecido um santo para cada necessidade humana (casamento, liquidar dívidas...) e um para cada dia do ano, esvaziando assim, a função mediadora de Cristo no santuário celestial.

Mas, como surgiu a doutrina da adoração e intercessão dos "santos" na Igreja Romana? Ela foi copiada do modelo pagão do Império Romano. O teólogo Orlando Jerônimo de Oliveira assim explica: "A mitologia clássica da Grécia e de Roma ensinava a existência de Dii Majores, divindades superiores, e Dii Minores, divindades inferiores. Os pagãos acreditavam que os Dii Majores possuíam todo o poder e autoridade e que os Dii Minores serviam de mediadores entre os deuses e os mortais, de tal modo que a mitologia grega no Império Romano consistia de muitos deuses e muitos mediadores. Acreditava-se que quando um homem se fazia notável por seus feitos, conquistas e invenções ou qualquer outra coisa que o distinguisse como benfeitor do gênero humano, podia ser canonizado e posto no número dos deuses inferiores. Como deus inferior ou semi-deus vinha a ser um mediador. A simpatia por seus semelhantes, somada aos méritos o tornavam idôneo para desempenhar as funções de intercessor entre os mortais e os deuses maiores. Os filósofos pagãos Hesíodo, Platão, Apuleo, e outros, falam todos nesse sentido. O filósofo Apuleo disse: ‘Os semi-deuses são inteligências intermediárias, por meio das quais nossas orações e necessidades chegam ao conhecimento dos deuses. São mediadores entre os habitantes da Terra e os habitantes do Céu. Eles levam para lá as nossas orações e trazem para a Terra os favores implorados. Eles vão e voltam como portadores das súplicas dos homens e dos auxílios da parte dos deuses’" (A Igreja Católica nas Profecias, p. 107, 108. Editora Ados).

Pesa ainda o fato de que a igreja foi capaz até de comercializar o perdão vendendo indulgências, método contra o qual se levantou Martinho Lutero. Tudo isso contribuiu para desfigurar a imagem de Deus e Sua obra de salvação pela humanidade. De acordo com o Papa Leão XIII a missa substituiu o trabalho de Cristo no santuário celestial: "Os sacrifícios do Velho Concerto eram sombras do futuro sacrifício da cruz muito antes já do nascimento de Cristo. Após a Sua ascensão ao céu, um sacrifício idêntico continuou na missa...Nosso Divino Redentor quis que o sacrifício consumado uma vez na cruz se prolongasse para sempre. E isto é feito através da missa" (citado por Edwin Thiele, Apostila de Daniel, p. 93). De fato, o apóstolo Pedro (de quem o bispo de Roma diz ser sucessor), quando diante de um pecador para conceder-lhe perdão, não assumiu essa responsabilidade que só compete a Jesus, mas aconselhou-o a rogar a Deus pelo perdão (Atos 8:20-23).

O Dr. Frank Holbrook, em sua obra, O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo (Casa Publicadora Brasileira), p. 190, faz um resumo das características do chifre pequeno aplicando-as a Igreja Romana:
1- Ataca a Lei de Deus e a verdade (Dn 7:25; 8:12).
2- Difama o caráter de Deus distorcendo-o (Dn 7:25).
3- Usurpa o lugar de Deus em Sua igreja e alcança o domínio mundial (Dn 7:8, 26 e 27; 2Ts 2:4).
4- Rebaixa o ministério sacerdotal de Cristo no santuário (Dn 8:10-13).
5- Ataca e destrói o verdadeiro povo de Deus (Dn 7:25).

Veremos no próximo estudo que a influência exercida pelo chifre pequeno para desviar as pessoas do ministério sacerdotal de Cristo cessaria após "duas mil e trezentas tardes e manhãs" (Verso 14). Assim, todas as profecias de Daniel registradas séculos antes de Cristo vir à Terra, cumpriram-se totalmente, o que demonstra a existência de um poder sobrenatural que transmitiu as profecias e que também auxilia na sua compreensão atual: "Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais" (1Co 2:13).

A visão do santuário - Parte 3

A esta altura do estudo, deve estar bem claro em nossa mente que o santuário terrestre dos judeus era um modelo (cópia) do santuário existente no céu: "Os quais [sacerdotes] ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte" (Hb 8:5). Da mesma forma, devemos ter consciência que Cristo ascendeu ao céu para realizar a obra de intercessão no santuário celestial: "É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Rm 8:34). "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hb 9:24). "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2:1). Ainda mais evidente é o fato de que as Escrituras apontam Jesus Cristo como único intercessor entre Deus e os homens: "Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2:5).

Voltando à visão de Daniel capítulo 8...

VISÃO: "De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa" (Verso 9).
INTERPRETAÇÃO: "Levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas" (Verso 23). O chifre pequeno, ou ponta pequena, representa também um rei ou reino. Há um detalhe de suma importância no verso em consideração. Os que usam a tradução em português das Escrituras, precisarão de muito cuidado ao analisar o texto. Quando o verso 9 diz que "de um deles saiu um chifre pequeno" o leitor pode ficar em dúvida, pois pode estar se referindo a "de um dos chifres" ou "de um dos quatro ventos do céu" do verso anterior. No original hebraico não existe a palavra "chifres" no verso 9. Para esclarecer a dúvida precisamos analisar o gênero das palavras. No caso, a língua hebraica admite o gênero masculino, feminino ou neutro. O pronome "deles" está no masculino e por isso não pode combinar com "chifres" que está no feminino. A combinação se dá com a palavra "ventos" do verso anterior que está no masculino. O poder representado pelo chifre pequeno saiu de um dos quatro ventos da terra, ou seja, de um dos quatro pontos cardeais. Na verdade, de acordo com a seqüência de poderes encontrados na visão de Daniel 7, esse chifre pequeno só pode estar simbolizando o Império de Roma e por extensão a Igreja Romana. O Império de Roma surgiu à oeste em relação aos reinos divididos do Império Grego. E estendeu seu domínio (tornou-se forte) ao conquistar a Macedônia (168 A.C.), a Síria (65 A.C.), a Palestina (63 A.C.) e o Egito (30 A.C.).

VISÃO: "Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas do céu lançou por terra e os pisou" (Verso 10).
INTERPRETAÇÃO: "Causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo" (Verso 24). Tanto o Império de Roma quanto a Igreja Romana foram duros em sua oposição aos inimigos. Os romanos destruíram completamente seus inimigos políticos, e nos primeiros séculos da Era Cristã perseguiram também os cristãos (os santos de Deus). Roma não admitia que os cristãos negassem adoração ao imperador romano considerado como um deus por seus súditos. Aqueles que rejeitavam os costumes pagãos difundidos pelo Império eram jogados na arena para lutar com animais ferozes e serviam de espetáculo à turba assassina. Muitos ainda foram queimados, executados e torturados nessa época. Da mesma forma, a Igreja Cristã perseguiu por toda a Idade Média aqueles que não prestavam honras a seus líderes nem a seus dogmas. A Inquisição foi o órgão interno da igreja para repressão dos hereges. Os waldenses, albigenses, huguenotes, hussitas (grupos que se opuseram a Roma), foram massacrados diversas vezes pela Inquisição. Em 1572, em Paris, aconteceu o massacre do Dia de São Bartolomeu, onde morreram milhares de inocentes. Esse órgão interno de repressão da Igreja Romana ainda existe e, atualmente, chama-se "Congregação para a Doutrina da Fé".

VISÃO: "Sim, engrandeceu-se até o príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo" (Verso 11).
INTERPRETAÇÃO: "Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas" (Verso 25).


Se o "exército dos céus" contra quem o chifre pequeno lutou são os "santos de Deus", então o Príncipe do exército é o próprio Filho de Deus: Jesus Cristo. O Império Romano "engrandeceu-se" contra Ele na pessoa de Pilatos e dos soldados romanos que O torturaram e O crucificaram. E "deitaram o lugar do seu santuário abaixo" quando no ano 70 D.C. os romanos destruíram Jerusalém e o templo dos judeus não deixando ali "pedra sobre pedra". Já a Igreja Romana (uma extensão do Império Romano), levantou-se contra Cristo e "dele tirou o sacrifício diário", quando substituiu alguns dos ensinamentos bíblicos por tradições humanas. A melhor tradução para "sacrifício diário" é "contínuo", e não se refere ao sacrifício mas sim à intercessão contínua de Cristo no santuário celestial (prefigurada pela intercessão diária do sacerdote no santuário terrestre): "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém, no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hb 9:24). De alguma forma a Igreja Romana anularia a intercessão que Cristo foi realizar no céu. Na verdade, "a igreja medieval assumiu várias das prerrogativas de Cristo, o príncipe do exército, e obscureceu Seu ministério sumo sacerdotal levado a efeito no santuário celestial" (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era segundo as Profecias de Daniel, p. 180).

Continua...

domingo, setembro 16, 2007

Aviões podem causar pandemias mundiais

A prioridade em matéria de saúde para este século é evitar a propagação de doenças infecciosas entre países para evitar pandemias mundiais, segundo o relatório de 2007 da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado nesta quarta-feira (22 de agosto). No texto, a OMS lembra que as companhias aéreas transportam mais de 2 bilhões de passageiros anualmente, "proporcionando, assim, as oportunidades para os agentes infecciosos e seus vetores se propagarem rapidamente de um país a outro".

"Um surto ou uma epidemia em certo lugar do mundo pode se transformar, em apenas algumas horas, em uma ameaça iminente em qualquer outro ponto do planeta", acrescenta o relatório. A OMS não só considera que as ameaças existem, mas acredita que vão crescer, já que, de acordo com o documento, "estão surgindo novas doenças em um ritmo sem precedentes, de uma por ano". Nos últimos cinco anos, o organismo registrou mais de 1.100 epidemias.

O cólera, a febre amarela e as meningocócicas epidêmicas reapareceram nos últimos 25 anos, e a disseminação da resistência aos antibióticos ameaça gravemente a luta contra as doenças infecciosas, segundo a organização. A OMS fala, também, sobre o crescimento da "farmacorresistência" e sobre a aparição de novas doenças transmitidas pelos alimentos, como o mal da Vaca Louca (encefalopatia espongiforme bovina).

Além disso, o relatório destaca três novas ameaças para a saúde surgidas no século XXI: o bioterrorismo, a aparição da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a poluição com resíduos químicos tóxicos. "A Sars, primeira doença a surgir neste século, confirmou o temor, gerado pela ameaça bioterrorista, de que um agente patogênico novo ou pouco comum possa ter profundas repercussões na saúde pública e na segurança econômica em escala internacional", afirma o relatório.

A OMS diz que seria muito "ingênuo" e um "excesso de confiança, supor que não surgirá, mais cedo ou mais tarde, outra doença como a aids, a febre hemorrágica do Ebola ou a Sars". "Se surgir um vírus pandêmico plenamente transmissível, não será possível evitar a propagação da doença, que afetaria aproximadamente 25% da população mundial", acrescenta o texto.

"Os cientistas concordam que o risco de uma pandemia continua. A questão não é se esta surgirá, mas quando", enfatiza o relatório. Por isso, segundo a OMS, é necessário que todos os países tenham recursos suficientes para detectar doenças e que colaborem entre si frente a emergências de saúde pública de importância internacional...

Fonte: Portal G1

Microchips podem causar câncer

Um conjunto de testes laboratoriais realizados em animais associa os chips RFID (identificação por rádio frequência) ao desenvolvimento de cancro. A notícia, avançada pela Associated Press (AP), indica que este tipo de dispositivos, utilizados nos Estados Unidos da América por empresas que os implementam nos funcionários como forma de detectarem a sua localização, está relacionado com o aparecimento de tumores cancerígenos.

Vários testes não publicados, datados de meados da década de 90 e aplicados em animais, revelaram uma relação entre os tumores detectados e a presença dos chips, refere a AP. A utilização dos chips RFID foi autorizada para detectar animais perdidos, não havendo, por parte dos veterinários, qualquer relato de incidência de problemas de saúde relacionados com o aparelho.

"Nos últimos 15 anos milhões de cães e gatos receberam um implante de microchip, não se registando qualquer reacção de saúde adversa a este produto que salva vidas", referiu a "VeriChip", um dos principais fornecedores de chips RFID, citada pelo jornal Sol. A empresa norte-americana reafirma a segurança dos chips e afirma que não tinham conhecimento dos estudos sobre o aparecimento de cancro em animais de laboratório.

De acordo com a revista "Exame Informática", até agora, há cerca de dois mil chips implantados em seres humanos em todo o mundo. Os oncologistas chamam a atenção para a necessidade de serem realizados estudos em larga escala que permitam chegar a uma conclusão acerca do assunto e esclareçam se existe ou não algum risco para a saúde.

De acordo com a agência noticiosa, a utilização dos chips RFID foi aprovada pela Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA) em 2005, sem qualquer referência aos estudos que dão conta de uma relação entre a utilização dos chips e o desenvolvimento de cancro.

Fonte: Site Farmacia (Portugal)

Bento XVI adverte: "Sem o domingo não podemos viver"

Ao presidir esta manhã [12] na Praça de São Pedro a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras, o Papa Bento XVI recordou sua recente viagem a Áustria oferecendo valiosos pontos chaves de suas visitas e discursos e insistiu na transcendência do Dia do Senhor ao afirmar que se o cristão abandonar o Domingo, renuncia à própria cultura...

Ao evocar a Missa concelebrada no domingo passado na vienense Catedral de Santo Estevão, o Pontífice voltou a referir-se ao "Sine dominico non possumus!", "Sem o Senhor e sem seu Dia não podemos viver", a frase dos mártires da Abitinia (atualmente Tunísia) pronunciada em 304, que "tem plena validez hoje".

"Também nós, cristãos de Dois mil, não podemos viver sem o Domingo: um dia que dá sentido ao trabalho e ao repouso, atualiza o sentido da criação e da redenção, expressa o valor da liberdade e do serviço ao próximo…tudo isto é o Domingo: é mais que um preceito!".

"Se a população da antiga civilização cristã abandonou este significado e deixou que o Domingo se reduzisse a um ‘fim de semana’ ou a uma ocasião para os interesses mundanos e comerciais –advertiu o Papa– quer dizer que decidiram renunciar à própria cultura"...

Fonte: ACI

(Colaboração Diário da Profecia)

NOTA: Bento XVI só "esqueceu" de mencionar um "detalhe"...

A natureza, o domingo e o ecumenismo

A beleza da criação de Deus está sendo destruída, e os crentes de todos os credos deverão trabalhar juntos para deter a destruição, disse o cardeal Theodore McCarrick.

O arcebispo emérito de Washington, D.C., falou na terça-feira, através da Rádio Vaticano, sobre a necessidade de proteger o meio ambiente. Suas declarações aconteceram a partir de sua participação no sétimo simpósio organizado pela ONG "Religião, Ciência e Meio Ambiente", que concluiu em 12 de setembro.

O simpósio, no qual se reuniram líderes religiosos e sociais na Groelândia, contou com o patrocínio do patriarca ortodoxo Bartolomeu I. O cardeal McCarrick declarou que "este é um lugar santo, devido à obra de Deus. O Senhor nos entregou este mundo, esta beleza, que tem uma importância extraordinária para o bem-estar do mundo inteiro. Estando aqui, podemos dar graças a Deus por este mundo, graças por este lugar, graças pela oportunidade de viver e habitar nestes lugares, porque esta é sua casa".

"Mas – acrescenta o cardeal de 77 anos – também sabemos que é necessário fazer algo de maneira que a grandeza do mundo siga adiante, a beleza do mundo, a santidade do mundo. Estamos aqui para dizer que somos uma família e que devemos salvaguardar a casa da família."

Na segunda-feira, os participantes visitaram Nuuk, sede da única igreja católica na Groelândia. O cardeal McCarrick animou as pessoas de todas as religiões a trabalharem juntas para proteger o meio ambiente. "Vimos esta beleza, mas também temos de ver, lamentavelmente, que tudo isso está sendo destruído – concluiu. Creio que devemos participar e unir-nos para poder fazer algo bom neste momento, para o futuro do mundo e das futuras gerações."

Fonte: Zenit

(Colaboração Diário da Profecia)

sexta-feira, setembro 14, 2007

EUA estão aderindo ao consenso global

O principal assessor do presidente George W. Bush para assuntos científicos disse nesta sexta-feira ter mais de 90% de certeza de que as emissões de gases poluentes pelo homem são responsáveis pelo aquecimento global. O professor John Marburger, que também é diretor do departamento de Políticas para Ciência e Tecnologia dos Estados Unidos, admitiu que as mudanças climáticas são fato e que a Terra pode se tornar um lugar "inabitável" se não houver cortes nas emissões de monóxido de carbono.

Em entrevista à BBC, Marburger disse que apesar das divergências sobre ciências climáticas, "há um consenso geral em certos pontos básicos e um deles é que estamos produzindo muito mais monóxido de carbono a partir de combustíveis fósseis do que deveríamos", disse Marburger. "E isto pode causar problemas, a menos que comecemos a reduzir a quantidade de combustíveis fósseis que queimamos e usamos em nossas economias".

"O monóxido de carbono acumula na atmosfera, que vai ficando cada vez mais quente até o ponto em que se torna inabitável", alertou o assessor de Bush. As declarações de Marburger demonstram uma mudança de postura da Casa Branca em relação aos perigos representados pelo aquecimento global...

Fonte: BBC Brasil

NOTA: A Babilônia (Nova Ordem Mundial) que os ocultistas planejaram está prestes a se concretizar. Para alcançar um governo mundial luciferiano foi planejado uma união global em torno da "salvação do planeta". Para isso, está faltando só o consenso em torno da responsabilidade humana. Quando os EUA aderirem ao conceito de que é o homem o agente 100% responsável pelo tal "aquecimento global", a Lei Dominical será lançada como solução para salvar o planeta. E pela notícia acima falta bem pouco. Resta o consolo de saber que há pessoas que ainda pensam e têm discernimento neste mundo (será que ele também lê o Minuto Profético?)

O cerimonial do santuário terrestre - Parte 3







O cerimonial do santuário terrestre - Parte 2






















Continua...

O cerimonial do santuário terrestre - Parte 1

O povo de Deus havia permanecido durante séculos como escravos no Egito. Através de um milagre o Senhor os libertou do jugo da escravidão e prometeu introduzi-los na Terra Prometida. Porém, como estivessem acostumados com a escravidão e com a idolatria do Egito, esqueceram-se da prática da religião verdadeira. Deus tinha por objetivo restabelecer a religião entre o povo. Por isso resolveu instituir um método didático e permanente: "E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles" (Ex 25:8). Através do cerimonial do santuário esperava Deus ensinar o evangelho a um povo inculto e contaminado com as influências da idolatria egípcia.

O santuário possuía três compartimentos: o Pátio, o lugar Santo e o lugar Santíssimo. Em cada um desses compartimentos havia móveis que eram utilizados no serviço cerimonial. No Pátio havia: o altar dos holocaustos e a pia onde os sacerdotes se purificavam. No lugar Santo estava: o altar de incenso, o castiçal com sete lâmpadas e a mesa dos pães da proposição. E no Santíssimo: a arca com a Lei de Deus e o propiciatório com dois querubins voltados um para o outro. Separando o Pátio externo do Santo, bem como o Santo do Santíssimo havia um véu ou cortina.

Todo o cerimonial do santuário visava ensinar algumas lições ao povo:
1- A morte diária de um cordeiro ensinava que o pecado implica em morte: "Porque o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).
2- O perdão só pode ser alcançado com derramamento de sangue (porque a vida está no sangue): "Com efeito, quase todas as coisas, segundo a Lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão" (Hb 9:22).
3- O homem precisa de um mediador para interceder por ele (só o sacerdote podia entrar no Santo e ministrar com o sangue derramado): "Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem" (Hb 8:1, 2). "É Cristo Jesus quem morreu ou, antes quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Rm 8:34).

O sacerdote era o mediador entre o pecador e Deus. Após o sacrifício do animal, o sacerdote entrava no lugar Santo e aspergia o sangue do animal no altar de ouro e juntamente com o incenso (que representava as orações do povo subindo com a justiça de Cristo) fazia a intercessão pelo pecador. No lugar Santíssimo, entre os querubins, Deus se manifestava através de uma glória muito intensa e falava com o Sumo Sacerdote (chefe dos sacerdotes), que entrava uma vez por ano nesse compartimento para purificar o santuário de todos os pecados que, simbolicamente, foram transferidos para lá durante aquele ano (esse dia especial de purificação era chamado Dia da Expiação, e era o dia mais importante do cerimonial do santuário).

Todo o cerimonial visava apontar para o sacrifício e intercessão de Cristo. Quando Cristo morreu na cruz esse cerimonial perdeu a função e a validade. O "tipo" encontrou o "antítipo". E Deus demonstrou claramente esse fato, conforme diz as Escrituras: "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas" (Mt 27:51). É por isso que o povo de Deus, a partir de então, não precisa mais oferecer holocaustos. A morte de Cristo já é uma realidade histórica. Nossa fé está baseada em um fato histórico consumado, e não em algo que ainda está por vir.

O assunto do santuário é importante para compreensão de outros temas da Bíblia, principalmente das profecias. Os "tipos" do santuário terrestre profetizam o plano da salvação em dois sentidos: quanto aos acontecimentos em si e quanto ao tempo em que cada um ocorreria. O Pátio externo com seus utensílios tipificava a fase do ministério terrestre de Jesus. Já o lugar Santo apontava para o ministério intercessor de Jesus no santuário celestial. E o lugar Santíssimo prefigurava o juízo e o segundo Advento de Cristo.

Continua...

quinta-feira, setembro 13, 2007

A visão do santuário - Parte 2

Antes de continuar com a visão, estudaremos dois temas: a tipologia e o serviço cerimonial do santuário judaico.

TIPOLOGIA
O apóstolo Paulo, referindo-se a acontecimentos do êxodo, da travessia do povo de Israel pelo deserto com destino à Canaã, afirmou: "Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1Co 10:11). A palavra grega traduzida por "exemplos", significa "tipos", e estabelece uma correspondência entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Portanto, "tipo é uma relação representativa preordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm com pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação" (Henry Virkler, Hermenêutica, p. 141, Editora Vida).

A tipologia pode ser considerada uma profecia através de símbolos. São pessoas, eventos ou instituições encontradas no Antigo Testamento, que prefiguram pessoas, eventos ou instituições que apareceriam no Novo Testamento. A correspondência do tipo no Novo Testamento é chamada de "antítipo". Não é qualquer símbolo do Antigo Testamento que tem correspondência no Novo Testamento. Há três regras para se determinar a validade dos tipos (Henry Virkler, Hermenêutica, p. 144, Editora Vida):
1- Alguma semelhança notável ente o tipo e o antítipo.
2- Alguma evidência de que Deus indicou que o tipo representa a coisa tipificada.
3- Algum antítipo futuro correspondente.

Por exemplo: Adão é um tipo de Cristo – "Entretanto reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir" (Rm 5:14). Outro exemplo – A serpente levantada por Moisés tipificava a morte de Cristo na cruz: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3:14). Mais alguns exemplos – Moisés, como profeta, foi um tipo de Cristo: "O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvireis" (Dt 18:15). Jonas, ao ficar no ventre de um grande peixe, foi também um tipo de Cristo: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40). Da mesma forma, o cordeiro morto diariamente no sacrifício do santuário israelita era um tipo de Cristo: "No dia seguinte viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

O conhecimento da tipologia é importante para todo estudante das Escrituras, principalmente de quem está empenhado em interpretar as profecias, porque o "tipo" é uma profecia em símbolo. Especialmente tipológicos são os eventos do êxodo, que tratam da peregrinação do povo de Israel pelo deserto em direção à Terra Prometida. Em particular, por ser totalmente tipológico, o serviço cerimonial do santuário instituído por Deus durante essa peregrinação deve ser alvo de estudo mais detalhado. Tanto o serviço cerimonial diário quanto as festas religiosas anuais do santuário judeu, prefiguram maravilhosamente o calendário da salvação bem como o ministério de Cristo.

Ainda antes de continuar com a visão, será importante o leitor compreender como funcionava o cerimonial do santuário terrestre.

Continua...

A visão do santuário - Parte 1

O profeta Daniel registrou no capítulo 8 a visão que Deus lhe mostrou no ano 551 a. C., quando já estava com 72 anos aproximadamente. Esta visão "se refere ao tempo determinado do fim" (Dn 8:19), e possui um significado importante para aqueles que viveriam exatamente antes da Volta de Cristo.

VISÃO: "Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último" (Dn 8:3)
INTERPRETAÇÃO: "Aquele carneiro com dois chifres que viste, são os dois reis da Média e da Pérsia" (v. 20).
O sincronismo é perfeito. Esta visão de Daniel também se relaciona com o surgimento e a queda dos impérios. O carneiro visto pelo profeta representava o reino da Medo-Pérsia. A princípio, os medos possuíam a supremacia e seu rei era o governante oficial. Porém, como foi mostrado a Daniel, o chifre mais alto subiria por último, profetizando assim, a supremacia da Pérsia sobre a Média. De fato, Ciro rebelou-se contra seu avô Astíages, que era Medo, e acabou estabelecendo a supremacia Persa. Pouco tempo depois conquistou a Lídia, a Babilônia e o Egito elevando o reino ao status de Império. Como a Babilônia ficava ao ocidente em relação à Pérsia, a Lídia ao norte, e o Egito ao sul, podemos entender o fato que o "carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do sue poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia" (v. 4). As três costelas na boca do urso (Dn 7:5), encontra aqui seu paralelo nos pontos cardeais para onde o carneiro dava suas marradas.

VISÃO: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (Dn 8:5-7).
INTERPRETAÇÃO: "Mas o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei" (v. 21)
Alexandre o Grande, representado pelo chifre grande, veio do ocidente (Macedônia, Grécia), para estabelecer o império Grego. A velocidade de suas conquistas mais uma vez é destacada, pois o bode veio do ocidente "sem tocar no chão", como se estivesse voando. É só lembramos que, em meia década (336 – 331 a. C.), o grande conquistador alcançou a maior ambição que o alimentava: derrotar o império Medo-Persa.

VISÃO: "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (Dn 8:8).
INTERPRETAÇÃO: "O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão deste povo, mas não com força igual à que ele tinha" (Dn 8:22).
Alexandre, o Grande, morreu prematuramente em 323 a. C., não deixando ninguém para substituí-lo. Seu meio-irmão Filipe, e também seu filho Alexandre tentaram manter o império unido, porém, sem sucesso. Depois de muitas lutas internas e da morte dos dois governantes oficiais, Antígono levantou-se como pretendente ao trono. Tentou a todo custo soldar o império fragmentado. Entretanto, encontrou a oposição de quatro generais: Lisímaco, Ptolomeu, Seleuco, e Cassandro, os quais derrotaram Antígono em 301 a. C., na batalha de Ipsus, e repartiram o império em quatro partes, uma para cada um dos generais.

Continua...