sexta-feira, julho 29, 2011

Dados de satélite contradizem estudos sobre aquecimento global

Segundo um estudo publicado no jornal científico Remote Sensing, dados de satélites da NASA coletados entre 2000 e 2011 mostram que a atmosfera terrestre permite que muito mais calor seja liberado para o espaço do que os modelos de computador das Nações Unidas haviam previsto. O estudo indica que o aquecimento global será menor que o previsto pela ONU, e reafirma estudos anteriores que indicam aumentos de dióxido de carbono na atmosfera absorvem bem menos calor do que o anunciado.

"As observações do satélite sugerem que muito mais energia se perde no espaço durante e após as ondas de calor do que mostram os modelos climáticos", afirma o Dr. Roy Spencer, co-autor do estudo. "Há uma enorme discrepância entre os dados e as previsões que é particularmente grande sobre os oceanos". As novas descobertas são extremamente importantes e devem alterar dramaticamente o debate sobre o aquecimento global.

Cientistas em ambos os lados do debate concordam quanto à quantidade de calor diretamente concentrada por emissões de dióxido carbono (a resposta é "pouca"). No entanto, a questão mais importante no debate é se as emissões de dióxido de carbono irão indiretamente fazer com que a atmosfera retenha mais calor, criando grandes aumentos na umidade atmosférica e nuvens cirrus. Os modelos de computador acreditam que essa premissa é verdadeira, mas dados do satélite mostram que o dióxido de carbono não tem alterado o número de nuvens e os aumentos na umidade como os modelos previam.

Quando dados objetivos de um satélite da NASA, apresentados em um respeitado jornal científico, mostram "uma grande discrepância" entre os modelos computadorizados e fatos do mundo real, a mídia e nos governantes eleitos deveriam prestar atenção. Se prestarão ou não, ajudará a esclarecer o quão honestos são os alarmistas do aquecimento global.

Fonte: Forbes

Tradução: Opinião e Notícia

NOTA: Um pouco de honestidade intelectual pode fazer grande diferença na vida... Bem que a Palavra de Deus já disse: "O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione" (Pv 18:17 NVI). As evidências se multiplicam demonstrando que existem interesses camuflados na atual tese do aquecimento global. Só para citar alguns desses interesses:
Políticos: acabar com a soberania dos países e estabelecer um governo mundial único.
Econômicos: criar mais impostos ao taxar a emissão de CO2.
Religiosos: favorecer a implantação mundial da religião pagã da Babilônia com seu sinal característico do culto ao sol: a guarda do domingo.

quinta-feira, julho 28, 2011

Projeto social dos jovens adventistas é destaque em telejornal

O projeto Missão Calebe, que incentiva jovens adventistas a doarem parte de suas férias para ações sociais e evangelismo, foi destaque na edição desta quarta-feira, dia 27, do Jornal Hoje, telejornal da TV Globo veiculado no início da tarde. A reportagem abordou atividades realizadas pela juventude nos estados de Goiás e Maranhão e mostrou que os voluntários aproveitam para ajudar comunidades, inclusive pequenas cidades onde as necessidades de orientação sobre saúde, por exemplo, são necessárias.

O líder do Ministério Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos, pastor Areli Barbosa, considera importante essa visibilidade do projeto porque, além das ações sociais, como foi mostrada na reportagem da Globo, os "calebes" ajudam na evangelização e até mesmo plantação de novas igrejas. Os jovens oram, visitam a comunidade, auxiliam em trabalhos voluntários e ensinam a Bíblia Sagrada.

Fonte: Portal Adventista



Veja também: "Jovens adventistas desenvolvem projeto social modelo". "Jornal Nacional destaca o trabalho social dos adventistas". "Igreja Adventista no Fantástico".

quarta-feira, julho 27, 2011

Religiões monoteístas fazem campanha pelo meio ambiente na Terra Santa

Dirigentes cristãos, judeus e islâmicos lançaram em Jerusalém uma campanha para a proteção do meio ambiente, baseada em preceitos religiosos.

Reunidos para a criação do "Centro Inter-religioso para o Desenvolvimento Durável", esses líderes previram a organização, paralelamente à Assembleia Geral da ONU de 2012, uma conferência comum para apresentar seus representantes ligados aos problemas ambientais.

"Segundo os primeiros capítulos de Gênesis, o dever original imposto ao primeiro homem e à primeira mulher é não apenas explorar a terra, mas protegê-la", declarou o rabino David Rosen, aprovado pelo vice-ministro para Assuntos Religiosos da Autoridade palestina, Haj Salah Zuheika.

"Devemos estudar o conjunto dos problemas ecológicos, porque partilhamos um destino comum. A poluição da terra ameaçará tanto os muçulmanos quanto os cristãos e os judeus", acrescentou o bispo católico William Shomalie.

"Um de nossos projetos é lançar uma campanha na América do Norte para sensibilizar os catequistas das religiões muçulmana, cristã e judaica, assim como os do budismo e do hinduísmo, aos problemas ecológicos, na perspectiva da fé", destacou por sua vez o rabino Yonatan Neril.

Em comunicado, fazem apelo aos fiéis de todas as religiões a lutar contra o efeito estufa e pressionar os líderes políticos a trabalhar neste sentido "para evitar o perigo de uma crise climática maior".

Fonte: Yahoo Brasil

NOTA Diário da Profecia: Constam da presente notícia todos os elementos ligados à utilização do tema de forma a se consumar a imposição do domingo como dia de descanso universal.

Como supra destacado, "cristãos, judeus e islâmicos" (que juntos se demonstram como a grande maioria das confissões religiosas do planeta), pregam uma campanha pelo meio ambiente "baseada em preceitos religiosos", levando em consideração "os primeiros capítulos da Gênese", lançando a mesma a partir da "América do Norte" e, de forma a "pressionar os líderes políticos".

Esse quadro certamente se demonstra extremamente propício a suportar os últimos eventos esperados.

terça-feira, julho 26, 2011

Laboratórios britânicos produzem embriões híbridos de humanos e animais

Cientistas criaram mais de 150 embriões híbridos de humanos e animais em laboratórios britânicos. Os híbridos foram produzidos secretamente nos últimos três anos por pesquisadores investigando possíveis curas para uma série de doenças.

A revelação vem apenas um dia depois de um comitê de cientistas alertar sobre um pesadelo como o roteiro de "Planeta dos Macacos" em que o trabalho com criações de humanos-animais vai longe demais. A noite passada, um militante contra os excessos da pesquisa médica disse que estava enojado que os cientistas estavam "interessando-se pelo grotesco".

Formas vistas pelo Daily Mail mostram que 155 embriões "misturados", contendo tanto material genético humano e animal, foram criados desde a introdução da Lei de Embriologia e Fertilização Humana em 2008, a qual legalizou a criação de uma variedade de híbridos, incluindo um óvulo animal fertilizado por um espermatozóide humano; "citoplasma híbrido", em que um núcleo humano é implantado em uma célula animal; e "quimeras", em que as células humanas são misturados com embriões de animais.

Fonte: Daily Mail

NOTA: "Mas se havia um pecado acima de qualquer outro o qual clamava pela destruição da raça pelo dilúvio, estava baseado no crime de amalgamação do homem e de animais o qual desfigurava a imagem de Deus, e causava confusão em todo lugar". EGW, The Spirit of Prophecy, v. 1, p. 69.
"Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem" (Mt 24:37).

domingo, julho 24, 2011

Duas crises que podem provocar um desastre global

Estamos vivendo uma época interessante – e digo interessante no pior sentido da palavra. Neste momento nós não nos deparamos com apenas uma, mas sim com duas crises que se aproximam, e qualquer uma das duas é capaz de provocar um desastre global. Nos Estados Unidos, fanáticos de direita no congresso poderão bloquear uma necessária elevação do teto da dívida, algo que teria o potencial para provocar o caos nos mercados financeiros mundiais. Ao mesmo tempo, se o plano que acaba de ser aprovado pelos chefes de Estado europeus não for capaz de acalmar os mercados, nós poderemos presenciar um verdadeiro efeito dominó em todo o sul da Europa – um fato que também semearia o caos nos mercados financeiros mundiais.

Só podemos torcer para que os políticos em Washington e em Bruxelas consigam repelir esses perigos. Mas o problema é que, mesmo se conseguirmos evitar uma catástrofe imediata, é quase certo que os acordos que estão sendo negociados em ambos os lados do Oceano Atlântico venham a agravar a crise financeira global.

Na verdade, os legisladores parecem estar determinados a perpetuar este fenômeno ao qual eu costumo me referir como a Depressão Menor, a era prolongada de alto desemprego que teve início com a Grande Recessão de 2007 a 2009 e que continua até hoje, mais de dois anos após a suposta data do fim da recessão.

Falemos por um momento a respeito do motivo pelo qual as nossas economias ainda se encontram deprimidas.

A grande bolha imobiliária da última década, que foi um fenômeno tanto norte-americano quanto europeu, foi acompanhada de um aumento enorme da dívida relativa a hipotecas. Quando a bolha estourou, a construção de imóveis despencou, e os gastos dos consumidores também caíram, já que as famílias, sobrecarregadas por dívidas, reduziram o seu consumo.

Mesmo assim, tudo poderia ter corrido bem se outros atores econômicos importantes tivessem aumentado os seus gastos, preenchendo a lacuna provocada pela queda no setor de construção e pela redução dos gastos do consumidor. Mas ninguém fez tal coisa. É especialmente importante observar que as corporações repletas de dinheiro não veem motivos para investir esse capital devido à fraca demanda dos consumidores.

E os governos também não fizeram muita coisa para ajudar. Alguns governos – aqueles dos países mais fracos da Europa, bem como governos estaduais e municipais nos Estados Unidos – foram na verdade obrigados a cortar os gastos devido à queda das arrecadações. E as medidas modestas tomadas por governos mais fortes – incluindo, sim, o plano de estímulo econômico de Obama – foram, na melhor das hipóteses, suficientes apenas para compensar essa austeridade forçada.

Portanto, o que temos agora são economias deprimidas. E o que os legisladores estão propondo fazer quanto a isso? Simplesmente nada. O desaparecimento da questão do desemprego do discurso político da elite e a sua substituição pelo pânico do déficit foi algo verdadeiramente notável. Isso não foi uma resposta à opinião pública. Em uma recente pesquisa de opinião CBS News/New York Times, 53% dos entrevistados afirmaram que a economia e o desemprego são os problemas mais importantes enfrentados por nós, enquanto que apenas 7% mencionaram o déficit. E não se trata também de uma resposta à pressão do mercado. As taxas de juros sobre a dívida dos Estados Unidos continuam próximas a recordes historicamente baixos.

Mas as conversações em Washington e em Bruxelas dizem respeito apenas a cortes de gastos (e talvez a aumentos de impostos, ou seja, revisões). Isso é sem dúvida verdade no que se refere a várias propostas que estão sendo apresentadas para resolver a crise do teto da dívida aqui nos Estados Unidos. Mas isso também está ocorrendo na Europa.

Na última quinta-feira (21/07), os "chefes de Estado ou governo da área do euro e as instituições da União Europeia" - esse palavreado extenso demonstra por si próprio como se tornou bagunçada a governança europeia – fez a sua grande declaração. Uma declaração que não foi nada tranquilizadora. Até mesmo porque é difícil acreditar que essa engenharia financeira complicada proposta na declaração possa de fato resolver a crise grega, e muito menos a crise europeia mais ampla.

Mas, mesmo se puder, o que ocorreria depois? A declaração pede que reduções drásticas de déficits "em todos os países, com a exceção daqueles que se encontrem sob um programa", sejam implementadas "até 2013, ao mais tardar". Como os países "sob um programa" estão sendo obrigados a promover uma drástica austeridade fiscal, isso equivale a um plano para fazer com que toda a Europa corte os gastos ao mesmo tempo. E não existe nada nos dados europeus que indique que o setor privado está pronto para compensar os resultados de tal medida em menos de dois anos.

Para aqueles que conhecem a história da década de trinta, o que está ocorrendo é bastante familiar. Se as atuais negociações sobre a dívida fracassarem, nós poderemos estar prestes a reviver 1931, o colapso bancário global que fez com que a Grande Depressão fosse de fato grande. Mas, se as negociações tiverem sucesso, nós estaremos prontos para repetir o maior erro de 1937: recorrer prematuramente à contração fiscal que sabotou a recuperação econômica e garantiu que a Depressão continuasse até que a Segunda Guerra Mundial finalmente proporcionasse o impulso do qual a economia necessitava.

E eu mencionei que o Banco Central Europeu – mas não, ainda bem, o Federal Reserve dos Estados Unidos – parece estar determinado a piorar a situação com o aumento das taxas de juros?

Existe um velho ditado, atribuído a várias pessoas, que sempre me vem à cabeça quando eu examino a política pública: "Você não sabe, meu filho, como o mundo é governado com tão pouca sabedoria". Agora esta falta de sabedoria está totalmente exposta, quando as elites políticas dos dois lados do Oceano Atlântico arruínam a resposta ao trauma econômico, ignorando as lições da história. E a Depressão Menor continua.

Fonte: The New York Times

Tradução: UOL

NOTA: Outra possível semelhança entre o momento atual e a época pós-Depressão 1929, é que aquela catástrofe econômica preparou o terreno para a explosão de uma guerra mundial... Infelizmente a história poderá se repetir...

quinta-feira, julho 21, 2011

A cultura do medo

O departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos advertiu para o risco de ataques de "extremistas violentos" contra a infraestrutura de serviços do país, revela nesta quarta-feira a rede de televisão ABC.

Segundo a ABC News, o departamento de Segurança Interna emitiu na véspera um comunicado advertindo que "extremistas violentos se infiltraram" nas infraestruturas de serviços do país, que poderão utilizar para realizar ataques físicos ou cibernéticos por ordem da Al-Qaeda.

O comunicado adverte que um extremista infiltrado trabalhando no setor químico ou petroleiro poderá colaborar com a Al-Qaeda para realizar um ataque em massa em qualquer data próxima a 11 de setembro, por ocasião do décimo aniversário dos atentados de 2001, contra Nova York e Washington.

Oficiais americanos que participaram da operação militar que matou Osama bin Laden, em maio passado, no Paquistão, encontraram na residência do líder da Al-Qaeda evidências de planos para atacar os EUA no décimo aniversário do 11 de Setembro. "O único meio de se matar um elevado número de americanos na visão de Bin Laden era através do uso desta crucial infraestrutura", disse à ABC Chad Sweet, ex-chefe de pessoal do Departamento de Segurança Interna.

No ano passado, agentes americanos detiveram um suposto membro da Al-Qaeda que teria trabalhado em cinco centrais nucleares na região da Pennsylvania, enganando todos os controles federais.

Fonte: Terra

NOTA: A verdade é que o medo continua sendo uma arma política eficiente para dominar as grandes massas. Por isso, quanto mais medo (ou pânico), maior o grau de dominação política e menor o nível de racionalidade das massas, algo extremamente desejável, na visão da elite mundial ocultista, para a implantação da Nova Ordem Mundial - a Babilônia do apocalipse...

Saiba mais: "Relatório da Montanha de Ferro".

ONU considera mudanças climáticas uma ameaça à paz e segurança

As alterações climáticas são uma ameaça real à paz mundial, reconheceu ontem, pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU, referindo-se, por exemplo, à perda de território por alguns países devido à subida do nível do mar. Há quatro anos que o Conselho de Segurança da ONU não falava de Ambiente.

"Fenómenos extremos são cada vez mais frequentes e intensos, tanto em países ricos como em países pobres. Devastam vidas mas também infra-estruturas, instituições e orçamentos financeiros", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.

Achim Steiner, director-executivo do Pnua (Programa das Nações Unidas para o Ambiente), comentou não existirem dúvidas hoje de que "as alterações climáticas têm implicações para a estabilidade e segurança globais aos níveis económico, social e ambiental. Esses efeitos transcendem a capacidade das nações, isoladas, para gerir os problemas".

A declaração oficial aprovada ontem pelo Conselho de Segurança da ONU expressa preocupação com os "efeitos adversos que as alterações climáticas poderão ter no agravamento das actuais ameaças à paz e segurança internacionais". Um dos exemplos referidos é a perda de território em alguns Estados, causada pela subida do nível do mar, segundo a declaração lida pelo embaixador Peter Wittig, da Alemanha, que este mês assegura a presidência rotativa do organismo.

Como resposta a esta ameaça, Ban Ki-moon pediu mais protecção das florestas, tecnologias e medidas de adaptação às alterações climáticas. "Temos de reconhecer que não existem espectadores quando se trata de garantir o futuro do nosso planeta", declarou o secretário-geral da ONU.

Ban Ki-moon pediu ainda uma fórmula política que garanta a continuidade da adesão dos países aos compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto (que expira a 31 de Dezembro de 2012).

Oposição da Rússia

Segundo noticia hoje a BBC, a Rússia rejeitou a declaração que admite a ligação entre clima e paz mundial, mas acabou por aceitar um texto mais leve. Fontes diplomáticas ouvidas pela BBC deram conta de intensas negociações entre a Alemanha e a Rússia antes da aprovação da declaração.

O enviado russo, Alexandre Pankin, alegou que esta declaração era desnecessária. "Acreditamos que envolver o Conselho de Segurança numa análise sobre as alterações climáticas não trará nenhuma mais-valia e apenas vai gerar uma maior politização da questão e um aumento dos desacordos entre países", disse Pankin, citado pela BBC.

Opinião oposta teve a embaixadora norte-americana, Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Além disso, considerou que todos os países devem pedir medidas.

Fonte: Público

NOTA: Mais uma evidência de que o fator ambiental exercerá um papel relevante na crise final, uma vez que a Bíblia já alertou: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" (1Ts 5:3). Este cenário de tragédia ambiental facilitará a imposição da "solução final" revelada há muito tempo pela Palavra de Deus (Ap 13:15-17).

A História do Catolicismo – Parte 1

C. Mervyn Maxwell

A rapidez com que o cristianismo primitivo deslizou para a apostasia nos deixa estupefatos. A maior parte das características do catolicismo posterior estava claramente em evidência durante longo tempo antes da ascendência de Constantino em 306 d.C.

Com efeito, mesmo antes de morrerem os apóstolos as coisas estavam indo mal. João conhecia cristãos que negavam que Jesus possuía corpo humano real. Chamou-os de "anticristos" (1Jo 4:1-4). Ao examinar as primitivas igrejas cristãs na Ásia Menor, que deveriam simbolizar a igreja no decorrer de sua história, verificou que em Sardes havia apenas alguns membros "que não contaminaram as suas vestiduras" (Ap 3:4); viu que os cristãos de Tiatura estavam cometendo prostituição espiritual (Ap 2:20-22); que os de Éfeso haviam perdido o seu primeiro amor (Ap 2:4); e que os de Laodicéia eram mornos (Ap 3:15).

Judas advertiu contra cristãos faltosos que pretendiam ter uma mensagem da parte de Deus, mas que em realidade eram nuvens sem água (Judas 12). Paulo referiu-se a mestres semelhantes, que estavam minando a fé do povo e pervertendo famílias inteiras (2Tm 2:18; Tt 1:11). Na verdade, Paulo estava sendo tão apoquentado por conversos judaico-cristãos que lhe iam ao encalço pregando um evangelho de obras, que chegou a exclamar: "Acautelai-vos dos cães!" (Fp 3:2).

Assim, quando a igreja do primeiro século da era cristã é descrita como "pura" ou representada por um cavaleiro montado num cavalo branco, isso se refere à doutrina dos apóstolos ou, talvez, à relativa pureza da igreja em contraste com o mundo ao redor ou com a apostasia posterior, de desenvolvimento mais acentuado. A igreja do primeiro século, embora admirável em muitos sentidos, não era absolutamente perfeita...

(Baixe o texto completo aqui)

sexta-feira, julho 15, 2011

Católicos e evangélicos se unem para propor regras de etiqueta para evangelização

Após cinco anos de discussão entre católicos e protestantes sobre como o cristianismo se espalhou no mundo inteiro, foi lançado o livro de regras para transmitir as boas novas da salvação. A publicação é muito importante especialmente para os missionários, porque diz o que fazer e o que evitar.

Este código de conduta pioneiro, foi lançado pelo Conselho Mundial de Igrejas (WCC), o Vaticano e a Aliança Evangélica Mundial (WEA), que, juntos, representam mais de 90% do cristianismo.

"Hoje é um dia histórico para o testemunho cristão que compartilhamos. É a primeira vez que o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), junto com a Aliança Evangélica Mundial e o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, escrevem um documento conjunto ", disse o cardeal Jean-Louis Tauran. Os três grupos juntos, respondem por cerca de dois bilhões de cristãos.

O texto: Christian Witness in a Multi-Religious World: Recommendations for Conduct ("Testemunho cristão em um mundo multi-religioso: Recomendações para conduta") é o resultado de cinco anos de estudo e de intensas negociações.

Ele reafirma o direito das igrejas para a atividade de conversão, mas também convida a abandonar "métodos inadequados para realizar a missão, utilizando os meios de coerção ou engano", pois tal comportamento "trai o evangelho e pode causar sofrimento aos outros." Missionários cristãos por um longo tempo, foram acusados ​​de oferecer comida, dinheiro ou outros bens para a conversão em países pobres, de outras religiões ou igrejas rivais.

As tensões têm aumentado nas últimas décadas, quando os protestantes evangélicos intensificaram seus esforços para converter os muçulmanos - a conversão é uma ofensa capital em alguns países islâmicos. E isto também leva a represálias contra os cristãos locais que não tentam converter.

"A situação exige que eles considerem as comunidades cristãs, com uma nova perspectiva, a melhor maneira de proclamar a fé cristã", acrescentou o cardeal Jean-Louis Tauran, chefe do departamento do Vaticano para o diálogo inter-religioso.

O Secretário-Geral do WEA, Geoff Tunnicliffe, disse que o código, chamado "Testemunho cristão em um mundo multi-religioso," é um "grande recurso" para os cristãos que se opõem às leis anti-conversão aprovadas em países como a Índia.

Nos últimos anos, aumentaram os ataques a igrejas cristãs locais que tem por atividade essencial a conversão - no Paquistão, Egito, Índia, Indonésia e outros países, ataques em que muitos cristãos morreram.

Fonte: Noticias Cristianas

NOTA: Tendo em vista que "é a primeira vez desde o século 16 que os três principais órgãos que representam quase todas os cristãos do mundo aprovam conjuntamente um documento para recomendá-lo aos respectivos dirigentes de suas igrejas e denominações", (Aliança Evangélica Mundial) - penso que, se possível, os ossos de Lutero estariam se retorcendo depois de ouvir uma notícia como essa... (e outras mais)...
"Não é sem motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma". (O Grande Conflito, p. 571).
Roma está, astutamente, caminhando a passos largos para restaurar sua supremacia mundial. E isto em grande parte devido à omissão dos protestantes...

Saiba mais: "Movimento ecumênico espera unificar as Páscoas cristãs".

quarta-feira, julho 13, 2011

OAB-SP promoverá debate sobre o dia de guarda

No dia 15 de abril de 2011, o Supremo Tribunal Federal decidiu que candidatos adventistas em concursos públicos podem alterar data ou horário de provas, contanto que não prejudiquem o cronograma, já que dedicam os sábados a atividades religiosas. O assunto será tema de debate na OAB SP na próxima quinta-feira, 14 de julho.

"A Educação e os Dias de Guarda Religiosa – O Cidadão Tem Direito a Condições Especiais em Sua Educação, Tendo em Vista Alguma Espécie de Restrição Religiosa?" é o título do encontro. "A liberdade religiosa torna-se a cada dia um tema presente na vida das pessoas e a OAB SP se propõe a ser o cenário dessa importante reflexão", afirma o diretor cultura, Umberto D’Urso.

Os participantes serão os advogados Hédio Silva Jr, diretor acadêmico e coordenador do curso de Direito da Faculdade Zumbi dos Palmares e dirigente do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades; Maurício Scheinman, conselheiro da OAB SP e professor de graduação e pós-graduação na PUC SP; e Damaris Dias Moura Kuo, presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB SP.

Para Damaris, a liberdade religiosa é simultânea à prática da cidadania. "É preciso que haja uma compreensão do direito fundamental que toda pessoa possui de não ser obrigada a agir contra a própria consciência e contra princípios religiosos", afirma.

O debate, promovido pela comissão e pelo Departamento de Cultura e Eventos, será realizado às 19h, no Salão Nobre da OAB SP (Praça da Sé, 385 – 1º andar). As inscrições podem ser feitas pessoalmente, no mesmo endereço, ou pelo site www.oabsp.org.br, mediante doação de lata ou pacote de leite integral em pó 400 g.

Em abril, o STF decidiu por unanimidade a favor da repercussão geral de uma sentença do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A corte foi favorável ao pedido de um candidato membro da Igreja Adventista no Acre para fazer no domingo a prova prática de um concurso que estava marcado para sábado.

Para o TRF-1, o deferimento do pedido seguia a finalidade pública de recrutar os candidatos mais bem preparados para o cargo. A decisão foi questionada pela União perante o STF, no Recurso Extraordinário 611.874, em 2010, mas o Supremo manteve a decisão.

Segundo o ministro Dias Toffoli, relator do recurso, o caso tem densidade constitucional e ultrapassa os interesses subjetivos das partes, sendo relevante para todas as esferas da Administração Pública, pois estas podem enfrentar situações similares ou idênticas.

Fonte: OAB-SP

(Colaboração: Samuel Luz)

domingo, julho 10, 2011

Perigo real: o clima ou a liberdade?

Com o subtítulo: "O que está correndo perigo? O clima ou a liberdade?", o doutor em economia e presidente da República Tcheca, Vaclav Klaus, expõe em seu livro Planeta Azul em Algemas Verdes, a postura ideológica do ambientalismo que tende a destruir a liberdade política e econômica.

"O problema do aquecimento global tem bem mais a ver com as ciências sociais do que com as naturais, mais com economia do que com climatologia, mais a ver com o ser humano e sua liberdade do que com um aumento na temperatura média global em alguns décimos de grau Fahrenheit", afirma.

"A coerção do politicamente correto, mais severa do que nunca, está ficando cada vez mais forte, e só há espaço para uma verdade, a qual é, mais uma vez, imposta a todos nós", conclui.

Saiba mais: "ECOmenismo: uma verdade inconveniente". "Alarmistas do aquecimento global defendem métodos fascistas". "Sem pressão?" "Aquecimento global: interesses escondidos". "Muitos céus, uma Terra". "Solução simples para o aquecimento global". "Ban Ki-moon exorta líderes religiosos a agir com firmeza para proteger o planeta". "Distanciada da ciência e da razão". "Berlim deve ter dia sem carro". "O Vaticano e a Hora da Terra". "Ministra da Dinamarca quer apoio ecológico dos EUA". "Relatório da Montanha de Ferro". "Aquecimento global ou HAARP?" "Papa pede respeito aos domingos".

sábado, julho 09, 2011

Sudão do Sul é o mais novo país do mundo

O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão. Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.

Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.

O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.

Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit. Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.

Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.

A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo. Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.

O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu. Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.

A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum. Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.

A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio. Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.

A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo. Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.

O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas. O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Dividir e enfraquecer o Sudão faz parte da estratégia preparatória para a invasão do rei do norte (Daniel 11) ao Egito e ao Oriente Médio.

sexta-feira, julho 08, 2011

Israel estuda a proposta para tornar o domingo um dia de descanso

O Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou estudar a possibilidade de reduzir a jornada de trabalho para quatro dias e meio, prolongando o fim de semana em um dia e declarando feriado o domingo, que atualmente é trabalhado.

Netanyahu indicou seu assessor econômico e presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel para estudar a questão, que teria importantes consequências econômicas, sociais e religiosas. O Vice-Primeiro-ministro Silvan Shalom, que havia proposto a medida, argumentou que se deve "passar a um longo fim de semana o mais rapidamente possível, de acordo com todos os países do mundo desenvolvido".

Segundo o jornal Haaretz apontou, o plano é para que sábado e domingo sejam feriados e a sexta-feira seja um dia de trabalho até meio-dia.

Kandel espera estabelecer uma comissão composta por todos os ministérios relevantes para considerar as implicações da proposta. Netanyahu admitiu que a questão é complexa e requer um estudo sério de vários ângulos: econômicos, sociais, religiosos e ideológicos.

O fim de semana em Israel é celebrado da sexta-feira ao sábado, sendo que as lojas e escritórios estão abertos na manhã de sexta-feira. Os feriados no país começam ao anoitecer da sexta-feira, como uma marca do judaísmo, até o anoitecer do sábado, sendo este intervalo santo e de descanso para esta confissão religiosa.

Shalom, disse que a iniciativa tem a aprovação da Associação dos Fabricantes de Israel, Câmaras de Comércio, União das Autoridades Locais, Associação de Hotéis, sindicatos de professores, Conselho Econômico Nacional e do Diretor Geral do Gabinete do Primeiro-Ministro.

Dois membros do Knesset Likud, Zeev Elkin e Yariv Levin apresentaram um projeto de lei sobre a introdução de um longo fim de semana. A iniciativa destinava-se a forçar o gabinete a tomar uma decisão a este respeito.

Shalom sugeriu que o fim de semana seja sábado e domingo, enquanto a semana de trabalho seria de segunda a sexta ao meio-dia. "Em troca do fim de semana prolongado, vamos trabalhar meia hora mais por dia", disse ele. Uma das razões para a proposta foi a ausência de um "fim de semana" real em Israel, como no mundo ocidental.

Mais de 75 por cento da população mundial e 100 por cento da população do mundo desenvolvido têm adotado os sábados e domingos como dias de descanso.

Shalom disse que a mudança seria boa para a economia de Israel.

A medida também resultará em uma semana escolar de cinco dias, o que significaria a introdução de uma hora na escola e da obrigação de fornecer o almoço nas escolas.

Fonte: IGNews (via Diário da Profecia)

NOTA: Quem diria que até o Estado de Israel um dia iria "flertar" com o descanso dominical... É o fim dos tempos...

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 4

Algo mais sobre os Etíopes mencionados no verso 43:

A palavra usada no original é Cushitas, os quais antigamente habitavam a Núbia, um reino ao sul do Egito, onde hoje é o Sudão.

Como é possível, ao mesmo tempo, identificar o rei do norte com Roma papal e afirmar que os países do Ocidente, liderados pelos EUA, serão os que atacarão o Oriente Médio e o norte da África?

Na verdade, a manipulação e a influência política acontece a partir dos agentes do Vaticano (Jesuítas, Cavaleiros de Malta e outras ordens religiosas e militares) que se infiltraram em posições de influência nos países do Ocidente com o propósito final de restaurar a supremacia política do Vaticano sobre o mundo todo - e é bom lembrarmos do lema dos jesuítas: "Os fins justificam os meios".

Não é a primeira vez que Roma papal age assim. Da primeira vez em que o poder religioso de Roma alcançou a supremacia (538 a.C.), precisou antes arrancar três reinos arianos (reinos bárbaros que não aceitavam a divindade de Jesus) - os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos (Dn 7:20, 24). O método usado então, foi influenciar o Império Romano do Oriente (após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. pelas forças dos Hérulos na Itália) a usar suas tropas para proteger os católicos contra a ameaça das tribos arianas.

"Zeno, líder do Império Romano Oriental (474 a 491), adquiriu crescente medo dos arianos ostrogodos, que se achavam acampados numa reserva não muito distante de Constantinopla... [e] se achava muito preocupado com os hérulos, igualmente arianos, que se encontravam na Itália".

Então, astuciamente, o imperador, sob a influência do Romanismo, jogou os ostrogodos contra os hérulos.

"O raciocínio de Zeno foi de que por esse meio ele livraria Constantinopla de seus ferozes vizinhos. Adicionalmente, fosse qual fosse a tribo vitoriosa nessa guerra italiana, Zeno teria uma tribo ariana a menos para enfrentar... depois de cinco anos de luta, os ostrogodos cumpriram a missão... destruindo os hérulos, que desapareceram da história. Assim, o imperador católico Zeno obteve a eliminação de um dos 'chifres' arianos". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 145, 146).

Em 527 d.C. Justiniano tornou-se imperador em Constantinopla. "Na década de 530, Justiniano lançou uma guerra santa contra os arianos vândalos e contra os arianos ostrogodos. Evidentemente ele apresentou pretextos legais para tanto, mas Procópio - o historiador-repórter que acompanhou a campanha, revela em sua História das Guerras que o real propósito de Justiniano foi o de 'proteger os cristãos', ou seja, proteger os católicos em relação aos arianos". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 146).

Sobre a guerra contra os vândalos no norte da África, o mesmo historiador Procópio narra algo interessante que mostra a influência dos agentes do Vaticano por trás dos bastidores. Um homem "ousado e dos mais inteligentes", resolveu usar de muito tato e falar com o imperador Justiniano, e confrontá-lo sobre sua real motivação para a guerra tendo em vista os altos custos (materiais, humanos e estratégicos) de uma guerra prolongada.

Após esse encontro, "o Imperador Justiniano, ouvindo suas palavras, conteve seu ávido desejo para a guerra. Mas um dos sacerdotes que eles chamam de bispos, o qual tinha vindo do Oriente, disse que queria ter uma palavra com o imperador. E quando ele encontrou Justiniano, disse-lhe que Deus o havia visitado em sonho, e mandado ir ao imperador e repreendê-lo, porque, depois de realizar a tarefa de proteger os cristãos dos tiranos na Líbia, ele não tinha nenhuma boa razão para ficar com medo. 'E ainda,' Deus tinha dito: 'Eu mesmo vou juntar-se com ele na guerra e fazê-lo senhor da Líbia.' Quando o imperador ouviu isto, não foi mais capaz de conter seu propósito, e começou a reunir o exército e os navios, e aprontar suprimentos de armas e de alimentos, e anunciou a Belisário que ele deveria estar pronto, porque estaria muito breve atuando como general na Líbia". (Procópio, História das Guerras, v. 3, cap. X, p. 19, 20)

Parece que Roma não mudou muito...

O que diz Ellen White sobre Daniel 11?

"O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo. Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias". (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 14)

Em face desta profecia, é possível ter alguma esperança?

"Mas em meio ao tempo de angústia que está para vir - tempo de angústia qual nunca ouve desde que existe nação - o povo escolhido de Deus ficará inabalável. Satanás e seu exército não o poderá destruir; pois anjos magníficos em poder o protegerão". (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 17)

Quem viver verá...

Continua